Segundo destacou a companhia em nota à imprensa, os milhões serão destinados a transformar a Suri em uma “máquina de vendas"
Mão segurando celular em tela de chatbot (Fonte: Startups)
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A Suri, startup cearense de soluções de chatbots, buscou uma nova capitalização com a KPTL, fundo que já tinha assinado um cheque de R$ 1,5 milhão para a empresa no ano passado. O novo aporte é maior – R$ 2,5 milhões – e será utilizado para aumentar a inteligência da plataforma e expandir a base de clientes.
Segundo destacou a companhia em nota à imprensa, os milhões serão destinados a transformar a Suri em uma “máquina de vendas”, aumentando as capacidades da plataforma em uma solução de chat-commerce (ou conversational commerce). “Com essa nova habilidade, os clientes Suri poderão construir lojinhas no WhatsApp e Instagram, permitindo que seus clientes finais possam fazer compras de forma simples e automatizada”, explicou o cofundador e CEO Thiago Amarante, em comunicado.
Cofundada por Thiago e o COO Marlos Távora, a Suri pretende continuar com seu foco nas pequenas e médias empresas, que desejam vender de forma digital sem complicações. Com essa nova evolução do produto, a startup espera alcançar mais de 3 mil PMEs como clientes até o final de 2023.
O aporte da KPTL veio nos mesmos moldes do investimento que a empresa – quando ainda se chamava Chatbot Maker – levantou em junho de 2021. Os recursos vêm do Fundo Criatec 3, criado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES). Entre os cotistas do fundo, também estão o Banco do Nordeste (BNB) e mais nove organizações.
Com o primeiro investimento, a startup trabalhou a tese de evoluir a Suri – nome dado para a chatbot – para se tornar uma inteligência artificial dedicada às pequenas e médias empresas (PMEs). O sistema permite fazer atendimento via WhatsApp, Facebook e Instagram de forma automatizada.
Segundo Thiago Amarante, com o primeiro aporte a empresa conseguiu democratizar a tecnologia de inteligência artificial que antes só era acessível para grandes empresas. “Agora queremos ir adiante e deixar a Suri mais inteligente”, avalia o CEO.
Para o Head do Fundo Criatec 3 na KPTL, Eduardo Sperling, a Suri superou as expectativas desde o primeiro investimento. “Sabíamos que estávamos diante de empreendedores maduros e com grande potencial, pois já os acompanhávamos há três anos. Ficamos muito satisfeitos com os avanços do último ano e acreditamos que a empresa está no caminho mais do que certo”, afirma.
Segundo dados da Juniper Research, nos próximos quatro anos, o segmento de conversational commerce aumentará mais de 590% e que os chatbots representarão 50% dos gastos com essa tecnologia. Por isso, a Suri quer se posicionar como a inteligência artificial para atendimento e vendas para as pequenas e médias empresas.
Contudo, a startup cearense não está sozinha nesta busca. Enquanto nomes grandes como a Take Blip e Zenvia ainda miram o segmento enterprise com suas plataformas de atendimento automatizado, outras também querem se consolidar com as PMEs. Recentemente, a gaúcha Umbler levantou R$ 10 milhões em venture debt para impulsionar seus planos para 2022 e além.
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