Entenda os planos da Tecnisa de integrar espaços de trabalho à condomínios residenciais
, jornalista da StartSe
6 min
•
14 jul 2021
•
Atualizado: 19 mai 2023
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Por Tainá Freitas
Trabalho híbrido. Esta é a nova aposta da Tecnisa, que comprou 25% da proptech BoxOffice. A aquisição da participação acontece para impulsionar a oferta de estações de trabalho compartilhadas -- e, embora semelhante, tem uma proposta diferente do coworking.
A construtora está criando “WorkPods”, estações de trabalho em condomínios de bairros residenciais. Ipiranga, Jardim Prudência e Mirandópolis são algumas das regiões de São Paulo que receberão o empreendimento.
Para a Tecnisa, os WorkPods podem oferecer uma flexibilidade ainda maior do que o coworking. “Não há custo de reposicionamento de cadeiras. Funciona como um hotel, sob demanda. A empresa pode contratar 20 posições em um dia e 10 no outro”, explica Joseph Meyer Nigri, CEO e presidente da Tecnisa, em entrevista à StartSe.
A porta, no entanto, está aberta para os coworkings participarem. O C.o.w Coworking será o responsável pela manutenção das estações de trabalho.
A Tecnisa foi às compras no mercado para buscar uma plataforma para gestão das estações de trabalho. “Estávamos no dilema de desenvolvê-la ‘dentro de casa’ ou comprar uma solução do mercado até encontrarmos a BoxOffice. Nos interessamos na plataforma, que já tem aplicativo e um produto similar de cabines de trabalho”, conta o CEO.
Agora, a expectativa é unir as cabines que a BoxOffice já possui, com os WorkPods da Tecnisa e os eventuais coworkings próximos a bairros residenciais que queiram participar. O objetivo é construir uma rede de salas comerciais, conectadas através da plataforma.
E o valor? “A nossa conta fecha se oferecermos um passe de 50 reais por dia, por pessoa. A empresa paga o boleto de acordo com a demanda e número de funcionários, sem se preocupar com condomínio, água, luz, etc”, afirma Nigri.
Assim como o trabalho entrou para dentro de casa de milhares de pessoas desde o ano passado, os WorkPods devem continuar andando junto aos desenvolvimentos residenciais da construtora. A diferença é que eles serão pensados fora dos apartamentos, mas dentro dos condomínios.
“De acordo com a lei de Zoneamento, 20% da área de lotes de zonas residenciais podem ser usados para empreendimentos não-residenciais. É uma oportunidade para os WorkPods, pois os custos de terreno e obra acabam sendo diluídos”, afirma Joseph.
A iniciativa ganha força ao mesmo tempo que a adoção pelo trabalho híbrido cresce. “Com a pandemia, as empresas entenderam que o modelo de trabalho presencial de cinco dias está desgastado. Ao oferecer apenas um, dois ou três dias presenciais, as companhias economizam com transporte, estacionamento, e têm escritórios menores”, explicou Joseph Meyer Nigri, CEO e presidente da Tecnisa. A mudança acontece também na mobilidade urbana e pode trazer mais qualidade de vida aos funcionários.
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, jornalista da StartSe
Jornalista formada pela Faculdade Cásper Líbero. Apresenta o podcast Agora em 10 na StartSe e também atua na área de Comunidades na empresa. É especialista em inovação, tecnologia e negócios.
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