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TOTVS do ESG? Por que essa startup criou ERP de impacto após captar R$ 22M

Cada vez mais o mercado entende que as companhias também são responsáveis por gerar um impacto positivo na sociedade, e é aí que entra o ESG, ou seja, as boas práticas com relação ao meio ambiente. Como calcular, porém, o impacto de uma empresa? É essa solução que a greentech DEEP quer oferecer.

TOTVS do ESG? Por que essa startup criou ERP de impacto após captar R$ 22M

TOTVS do ESG? Startup cria ERP de impacto após captar R$ 22M

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7 min

13 mai 2024

Atualizado: 13 mai 2024

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O sucesso de uma empresa se mede pela sua capacidade de geração de lucro, certo? Mas não é só isso. 

Cada vez mais o mercado entende que as companhias também são responsáveis por gerar um impacto positivo na sociedade, e é aí que entra o ESG, ou seja, as boas práticas com relação ao meio ambiente, além das questões sociais e de governança.

Como calcular, porém, o impacto de uma empresa?

É essa solução que a greentech DEEP quer oferecer. Depois de captar R$ 22 milhões em dezembro do ano passado em uma rodada liderada pelo CV iDEXO, fundo da TOTVS gerido pela Citrino Ventures, a startup lançou uma linha com produtos que fazem justamente essa mensuração. 

Entre eles, uma plataforma que funciona como uma espécie de ERP do ESG. Isto é, um sistema de gestão, como o que a TOTVS oferece, mas focado nos impactos ambientais e sociais.

Em entrevista exclusiva ao Startups, Arthur Covatti, CEO da DEEP, afirma que relatórios de impacto são hoje uma exigência mais comum em grandes empresas, principalmente aquelas negociadas em bolsa de valores. 

Inclusive, algumas dessas empresas de capital aberto do Brasil e do exterior são clientes da DEEP

Para ele, no entanto, a tendência é que cada vez mais essa demanda esteja também em companhias menores.

"A adesão vai acontecendo em ondas, e a primeira foi essa com as grandes empresas. Mas já percebemos que existem companhias de médio porte que não estão necessariamente estão listadas, mas que já adotam melhores práticas e muitas vezes são fornecedoras, por exemplo, dessas grandes corporações, e precisam montar um relatório ESG para esses clientes. Essa já é a segunda onda", explica.

Parcerias

A DEEP começou as operações em 2020, apenas com os dois sócios, e hoje tem 120 colaboradores e um crescimento anual na casa dos 300%. 

A empresa encerrou o ano de 2023 com mais de 300 clientes, em diferentes setores, e uma participação expressiva no segmento de instituições financeiras, como o Bradesco

Além da rodada série A que captou no fim do ano, a greentech também estabeleceu parcerias estratégicas com Vibra e a TOTVS.

“Com a Vibra, que é líder em distribuição de combustíveis e lubrificantes, poderemos quantificar as emissões de muitas corporações e contribuir para suas estratégias de transição energética. Já a TOTVS é a principal empresa de tecnologia da América Latina, e sua base de clientes e força de vendas nos darão mais agilidade na implementação das nossas soluções junto a clientes que utilizam seus sistemas”, aponta o CEO da DEEP

A expectativa, segundo Arthur, é que a greentech atinja o breakeven daqui a um ano. No momento, a prioridade do fundador é estruturar a empresa para crescer a formar um corpo executivo que "esteja à altura do desafio de construir uma referência nacional e internacional de mensuração do impacto".

Novas soluções

Este ano, a greentech lançou três novas soluções, para diferentes perfis de clientes. O DEEP Start é uma ferramenta de fácil utilização para empresas que estão começando sua jornada de impacto e precisam fazer um inventário de carbono e/ou reporte ESG de forma rápida e simplificada. Com isso, oferece um produto composto por dois módulos: Carbono e Reporte ESG.

O módulo Carbono gera, de forma automatizada, inventários de emissões de CO2, que são disponibilizados em até três semanas após o envio de dados - o tempo médio pelos métodos tradicionais é de seis meses. 

Já o módulo Reporte ESG simplifica o fluxo de coleta de indicadores e centraliza todos em um só lugar, em conformidade com os parâmetros internacionais do GRI e SASB, entre outros. 

O DEEP Advanced, por sua vez, é o ERP do ESG, e é voltado para grandes corporações que procuram uma forma mais eficiente de realizar sua gestão de impacto. 

A ferramenta acrescenta aos módulos Carbono e Reporte ESG (do DEEP Start) o módulo Carbono Integrado, que oferece um inventário completo de emissões de gases de efeito estufa com cálculo auditável de escopo 1, 2 e 3, integrado aos sistemas da empresa (diretamente no ERP, via Sharepoint ou via API). 

Também permite a criação de dashboards de gestão da sustentabilidade.

E, por fim, o DEEP Impact, que é direcionado a corporações (sejam instituições financeiras, sejam empresas com extensas supply chains) que buscam engajar seus stakeholders com o ESG. 

A tecnologia gera relatórios em conformidade com os principais padrões e frameworks de divulgação do mercado, entregando uma visão granular das informações de impacto, com análises de toda a cadeia de valor.  

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