A transformação digital apresenta um novo mercado para quem quer entregar saídas e oportunidades aos pequenos negócios. Entenda com a Eye enxergou isso
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8 min
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13 out 2022
•
Atualizado: 19 mai 2023
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Por Camila Petry Feiler
Uma pesquisa feita pela ABDI e pela FGV revela que mais da metade das micro e pequenas empresas brasileiras (66%) ainda está na fase inicial do processo de transformação digital, 30% está numa fase intermediária e apenas 3% dos pequenos negócios são considerados líderes digitais.
Acelerada, a transformação digital se tornou necessidade e também motivo de ansiedade para os pequenos e médios negócios. Foi aí que João Cruz, CEO e fundador da Eye, viu uma oportunidade, mas também uma missão por trás: levar acesso.
“E foi onde a gente entrou de cabeça, sabendo que ali, finalmente, mora o nosso cliente, onde o cara vai ser impactado digitalmente, vai comprar, vai se autoconfigurar até as suas primeiras vendas. E nós seremos a primeira solução desse empreendedor”, explica João.
Mas o que a Eye entrega? Uma solução de automação comercial 100% mobile, algo ainda inédito no país. Após atuar em eventos de grande porte, como Rock in Rio e Olimpíadas, e atender grandes varejistas, como a Dengo Chocolates, hoje, com nove anos de atuação, a empresa contabiliza quase 5 bilhões em transações de vendas, 50 milhões de pessoas impactadas e mais de 65 mil diferentes operações executadas.
João Cruz, que foi tentar o sonho de jogar basquete nos Estados Unidos, acabou fraturado e fora das quadras. De volta ao Brasil, ele apurou o olhar para o mercado em expansão.
“Eu comecei a olhar o mercado de tecnologia crescendo, lembro muito da Peixe Urbano crescendo, e eu me perguntava: como esses empreendedores têm ideias, contratam desenvolvedores, materializam produtos, vendem, colocam pra rodar?”, indagou ele, que logo viu a ideia desabrochar.
Em 2012, ele abriu seu próprio negócio. A princípio, com foco em acelerar a experiência de consumo no mercado de eventos, a empresa apresentou soluções que contribuíram para o desenvolvimento do setor. Mas foi na pandemia, onde a empresa reduziu drasticamente o quadro e precisou se reinventar, que o olhar para os pequenos varejistas ficou mais aguçado.
A proposta? Impulsionar o desenvolvimento dos pequenos negócios a partir de uma solução simples e prática, que entrega facilidade também para o cliente.
“O varejo talvez seja um dos segmentos mais impactados pelas transformações dos hábitos de consumo pós-pandemia. Não existe mais varejo sem o intermédio da tecnologia e isso cria uma pressão exponencial sobre os modelos de negócio mais tradicionais”, explica Piero Franceschi, CMO da StartSe.
O comentário dele surge diante do levantamento feito pela StartSe e Opinion Box, que mostra que os varejistas fizeram menos investimentos em transformação digital e menos ajustes em sua estratégia e modelo de negócio que a média das empresas.
Ou seja, a demanda continua latente por aceleração digital neste setor, alimentando o mercado com possibilidades. O crescimento da Eye é um reflexo de quem conseguiu ver esta oportunidade na pandemia e está entregando uma chance para que pequenas e médias possam fazer parte da grande revolução tecnológica.
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Jornalista focada em empreendedorismo, inovação e tecnologia. É formada em Jornalismo pela PUC-PR e pós-graduada em Antropologia Cultural pela mesma instituição. Tem passagem pela redação da Gazeta do Povo e atuou em projetos de inovação e educação com clientes como Itaú, Totvs e Sebrae.
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