Com foco em tecnologia e experiência do cliente, confira as aquisições da maior fintech da América Latina ao longo do último ano.
Mãos seguram novo cartão Nubank (foto: divulgação)
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Por Tabatha Benjamin
A história do Nubank começou em maio de 2013, quando foi fundado pelo colombiano David Vélez, o americano Edward Wible e a brasileira Cristina Junqueira. Sua missão sempre foi de simplificar a vida das pessoas com um banco menos burocrático, sem mensalidades ou anuidades e sem agências bancárias físicas: tudo 100% digital.
Desde então, seu crescimento foi exponencial: em 8 anos, já conta com mais de 40 milhões de clientes e se tornou a principal fintech da América Latina e uma das startups mais valiosas do mundo.
O Nubank começou o ano de 2020 com a primeira aquisição de outra empresa em toda sua história, e desde então vieram outros quatro acordos. Essa movimentação mostra a tendência empreendedora de comprar empresas para aumentar o portfólio do negócio, seja de produtos ou serviços.
A primeira aquisição do Nubank em 2020 – também a primeira da sua história – foi da PlataformaTec, empresa formada por times de engenharia de software e especialistas em metodologias ágeis.
O contrato se deu no formato conhecido no exterior como “acqui-hire”, um acordo entre duas empresas no qual o interesse está nos talentos, e não em suas operações, produtos, carteira de clientes etc.
O objetivo da aquisição foi de o time de agilistas da PlataformaTec levarem seu domínio sobre a estruturação de processos para aumentar a qualidade e velocidade das entregas do Nubank. Além disso, os times de engenharia de software, que já possuem experiência em linguagem funcional, levam uma abordagem moderna e eficiente de programação que já é usada no banco.
Alguns meses depois, foi a vez do roxinho adquirir a consultoria americana Cognitect, referência no mercado de engenharia de software e responsável por criar dois sistemas muito usados na programação: Clojure e Datomic.
Mas a relação entre as empresas não é novidade. Em 2014, quando o banco lançou seu primeiro produto, já havia times da Cognitect prestando consultoria para eles.
A aquisição foi parte da estratégia do Nubank de investir cada vez mais em tecnologia de ponta, a fim de seguir oferecendo a melhor experiência possível aos seus usuários.
Com o objetivo de aumentar sua cartela de produtos de investimentos, três meses depois, o Nubank comprou a Easynvest, a maior corretora digital self-direct do Brasil, ou seja, uma plataforma que dá autonomia para as pessoas investirem.
O propósito do banco é continuar facilitando e democratizar o acesso dos usuários a serviços financeiros.
Para reforçar ainda mais a experiência do usuário e seguir alinhada às necessidades reais de seus clientes, o Nubank adquiriu a plataforma de conversas automatizadas Juntos Global.
A ideia é que a empresa auxilie nos diálogos entre o banco e seus consumidores com respostas personalizadas e ágeis, priorizando a qualidade no atendimento.
A compra do mês foi da Spin Pay, fintech de pagamentos instantâneos que oferece suporte para compras via Pix no comércio eletrônico.
"Essa aquisição vai permitir que a Spin Pay ganhe escala e crie novos produtos com o Nubank, trazendo o conhecimento e a tecnologia de meios de pagamento, como o Pix para o varejo online", disse Alan Chusid, CEO e fundador da Spin Pay, em nota.
Segundo fontes do Pipeline Valor, o Nubank continua buscando startups para adquirir de olho em fortalecer seus serviços – tudo isso enquanto prepara seu IPO. A fintech Olivia foi a escolhida do mês de outubro, a aposta é justificada pelo interesse em expandir as funcionalidades de Open Banking do app do Nubank. A Olivia usa inteligência artificial para auxiliar na gestão financeira dos usuários, o que permite analisar débitos e créditos ao vincular contas bancárias diversas de um mesmo usuário.
O Nubank comprou a Olivia, startup de inteligência artificial e organização financeira. O objetivo é oferecer novos produtos para os clientes. “Com a compra da Olivia, o Nubank integra a plataforma e os serviços da Olivia, além de capacidades estratégicas em ciência de dados e um time de tecnologia altamente especializado, que vão permitir que a gente continue criando e oferecendo novos produtos para empoderar cada vez mais nossos clientes”, diz a empresa. Saiba aqui como funciona a Olivia.
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