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UBS BB recomenda que você compre ações do Nubank

Goldman Sachs e Morgan Stanley são outras instituições tradicionais que já recomendaram a fintech. Entenda o por quê

UBS BB recomenda que você compre ações do Nubank

Mãos seguram novo cartão Nubank (foto: divulgação)

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Por Fabiana Rolfini, do Startups

Mais um banco global deu início ao acompanhamento das ações do Nubank. Além do Goldman Sachs e Morgan Stanley, o UBS BB – joint venture entre o banco suíço UBS e o Banco do Brasil (BB) – entrou na jogada com recomendação de compra e preço-alvo de US$ 12,50. O valor representa uma alta de 33% em relação ao preço de fechamento de 31 de dezembro, que foi de US$ 9,39.


O banco de investimento prevê que a base de clientes do neobank chegue a 100 milhões em 2026 (cerca de 80 milhões no Brasil, 15 milhões no México e 6 milhões na Colômbia). Hoje são 48,1 milhões de nubankers. A instituição também estima que a receita por cliente (a chamada ARPAC) do Nubank pode quadruplicar para US$ 16 nos próximos 4 anos, chegando a um lucro de US$ 4,5 bilhões. 

A expansão estaria atrelada ao amadurecimento da base de clientes, a chegada de novos produtos e a expansão nos segmentos de cartão de crédito, empréstimo pessoal, seguros e investimentos. O banco acredita que a carteira de empréstimos do Nubank continuará a crescer em um forte ritmo nos próximos anos, movimentando US$ 43 bilhões em 2026.

DESLIZE NAS AÇÕES

O Nubank estreou na NYSE na B3 com as ações valendo US$ 9 e R$ 8,36, respectivamente. Com o IPO, o Nubank se tornou o banco mais valioso da América Latina, avaliado em US$ 41,5 bilhões. Mas, depois de um início meteórico na bolsa de Nova York, com os papéis disparando mais de 30% no primeiro dia de negociações, não demorou muito para vir a queda.

Em 20 de dezembro, pela primeira vez a ação da companhia foi negociada abaixo do preço definido no IPO, de US$ 9. Ela chegou a recuar 8,78%, cotada a US$ 8,94, após algumas turbulências do mercado. O aumento das infecções por Covid-19 nos Estados Unidos e na Europa aumentou as preocupações e a pressão sobre a inflação, podendo paralisar a recuperação econômica.

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