Para a startup de mercadinhos autônomos, nova oferta ajuda a consolidar pontos como hub de serviços com alto valor agregado
Startup Smart Break (Fonte: divulgação)
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5 min
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22 mai 2023
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Atualizado: 22 mai 2023
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Com uma rodada de R$ 36 milhões liderada pela Headline no caixa, a Smart Break resolveu trazer algo novo para seus mercadinhos autônomos. A companhia está incluindo a oferta de pão fresco em suas unidades, o que a empresa chamada de “padaria em casa”.
De acordo com a startup, a novidade exige uma operação um tanto quanto diferente de vender aqueles pacotes de pão industrializado que são mais comuns em lojas de conveniência. Para oferecer opções de pão francês (comum e integral), torradas e outros itens, a rede teve que fazer parcerias com padarias locais, cobrindo as áreas de capital paulista e Grande São Paulo (Guarulhos, Osasco e Alphaville).
“Os pães são entregues pelos fornecedores nestes pontos de venda em uma operação diária de reabastecimento. O investimento feito com as padarias e fornecedores vai muito de quantos produtos estão sendo vendidos em cada ponto”, explica o CEO Rodrigo Colas, em nota ao Startups.
Claro que a conveniência tem seu custo, já que um saquinho com três pães sai por R$ 5,99, bem acima do valor praticado em uma padaria tradicional. Entretanto, para a Head de Trade da Smart Break, Laís Trajano, esse canal de consumo ajuda a consolidar os pontos da companhia como um hub de serviços com alto valor agregado.
“O pão francês quente e fresquinho casa com essa estratégia, pois com a disponibilidade deste serviço, o cliente não precisará andar 1, 2 ou 3 quadras, por exemplo, para buscar o produto na padaria. Com comodidade e agilidade, basta descer do elevador e já dar de cara com o pão. Por isso, reforçamos que agora, o cliente terá a padaria em casa”, pontua.
Para Rodrigo Colas, não será uma surpresa se a venda do pão francês ficar no top 3 entre os produtos mais comercializados pelo negócio ainda neste semestre. “O pão francês com um cafézinho é uma paixão do brasileiro. Este produto, para o negócio da Smart, também se torna um destino, porque faz com que o consumidor vá até a loja comprar outros itens que possam compor a refeição, como manteiga, frios, requeijão, tudo presente nas prateleiras e gôndolas da Smart. Esses itens são complementares e o resultado deixa claro que um produto fortalece os números de venda do outro”, completa.
Assim como a venda de pães, a Smart se prepara para investir em outros produtos ao longo do ano. “Traremos mais opções de saudabilidade alimentar, como produtos frescos – novos sabores de sanduíches, refeições prontas, sobremesas – e iremos priorizar ainda mais produtos de fornecedores locais, como no caso do pão francês, para fortalecer a comunidade e evitar grandes custos logísticos para a Smart, para o cliente e, principalmente, para o meio ambiente”, pontua o CEO.
Recentemente, a startup anunciou a abertura da loja de número 500 e se encaminha para atingir a meta de 1.000 unidades abertas até o fim de 2023, com a inauguração de pelo menos 60 lojas mensalmente, impulsionada pelo aporte que a Headline, fundo comandado por Romero Rodrigues, fez no fim do ano passado. Foi a primeira rodada liderada pelo fundo, que levantou cerca de US$ 1 bilhão para investir em startups.
Em 2022, por exemplo, a Smart teve um aumento de 350% no faturamento, se comparado a 2021. “Parece básico, mas muitos não fazem. Procuramos ouvir os clientes para atingir a excelência que eles buscam ter à disposição”, conclui Rodrigo.
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