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De ajudar pessoas com depressão à produção de alimentos: conheça as possibilidades de uso da IA

Para participantes do Web Summit, a inteligência artificial vai nos tratar com compaixão e também resolver a crise climática. Confira!

De ajudar pessoas com depressão à produção de alimentos: conheça as possibilidades de uso da IA

(Imagem: Canva)

, conteúdo exclusivo

4 min

20 nov 2023

Atualizado: 20 nov 2023

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*Bárbara Axt, de Lisboa, para o Startups

Nos três dias de Web Summit em Lisboa, não faltaram discussões e apresentações cheias de entusiasmo sobre as possibilidades da inteligência artificial

  • Para os mais otimistas, a IA vai nos tratar com compaixão e também resolver a crise climática.

Segundo a Chief Sustainability Officer da Microsoft, Melanie Nakagawa, a tecnologia vai criar soluções para os mais diversos problemas ambientais.

“A IA pode fazer previsões em sistemas complexos, com uma quantidade de variáveis que seriam impossíveis de analisar de outra forma,” ela explica. 

“Isso nos permite, por exemplo, prever incêndios florestais”, disse. Ela acrescenta a possibilidade de uso para identificar padrões sonoros para localizar e corrigir vazamentos no sistema de distribuição de água, que costumam ser responsáveis pela perda de 20% da água distribuída nos EUA.” 


Web Summit (Foto: divulgação blog WebSummit)

  • Melanie menciona também iniciativas para aumentar a produção de alimentos, interagir com pequenos produtores agrícolas, ou ainda analisar materiais para criar baterias mais eficientes para o armazenamento de energia de fontes sustentáveis.

Já para James Doty, do Centro de Estudos de Compaixão e Altruísmo da universidade de Stanford, a Inteligência Artificial pode usar técnicas de terapia baseada em compaixão para ajudar pessoas com depressão ou ansiedade.

“Todos nós temos uma voz na nossa cabeça dizendo que não somos bons o suficiente, que não temos valor…” afirma. “Este medo de sermos julgados nos impede de agir de forma autêntica e nos conectarmos com os outros”, completa. O antídoto para esse sofrimento, ele explica, é a compaixão.

  • Baseado em anos de estudos dos efeitos do altruísmo no cérebro, o neurocientista desenvolveu um aplicativo, happi.ia, que usa inteligência artificial para detectar o estado emocional do usuário, e conversar com ele usando os princípios da terapia baseada em compaixão. 

“O aplicativo permite a interação com uma presença humana que é empática e, o mais importante, não faz julgamentos”. Ele garante que, em testes com o aplicativo, uma semana de uso diário por 10 minutos foi suficiente para melhorar a saúde mental de 70% dos usuários. 

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