Empresa lança a primeira unidade física em Moema, bairro da zona sul de São Paulo, com a aposta no conceito phygital. Entenda!
(Foto: Rafael Renzo/divulgação Petlove)
, jornalista
7 min
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18 jul 2022
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Atualizado: 19 mai 2023
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Por Sabrina Bezerra
Depois de 23 anos sendo uma empresa totalmente digital, a Petlove — ecossistema pet — vai lançar, em 19 de julho, a primeira loja física, em Moema, bairro da zona sul de São Paulo.
A estratégia da empresa segue a tendência que está fazendo barulho no varejo, a de loja instagramável — da qual marcas como Havaianas, Lacoste e Sallve adotaram.
A loja conceito tem 415 metros quadrados e todo o projeto (estrutura, piso, cor, sortimento dos produtos e uniformes) foi pensado para oferecer uma boa experiência para os tutores e os pets.
“O conceito do novo espaço é baseado em oferecer aos pets e seus tutores uma experiência envolvente, acolhedora, aconchegante e amigável e, por isto, o projeto arquitetônico assinado pelo escritório carioca bebo segue um estilo de ‘loja boutique’”, diz a Petlove em nota.
O modelo traz estímulos sensoriais que, segundo a neurociência, “são importantes por causarem efeitos conscientes e inconscientes nas emoções dos consumidores”, disse nesta entrevista à StartSe Norberto Almeida de Andrade, especialista em neuromarketing e autor de livros sobre marketing e inovação.
O espaço, assim como funciona na concorrente Petz, por exemplo, conta serviços, como banho e tosa (localizados no primeiro andar) e atendimento veterinário, realizados no segundo andar. Ambos precisam de agendamento.
Experiências diferentes também fazem parte do new retail. No caso da Petlove, o local tem o pet place, espaço de convivência para animais e humanos localizado no terraço do imóvel, onde os animais podem brincar.
“Esta área livre conta com um circuito para a diversão dos pets com piscina de bolinha, túneis, gangorra e rampa. O paisagismo assinado pelo EPP (Escritório Paulista de Paisagismo) traz árvores volantes que oferecem sombras e um jardim ao redor que acolhe com leveza os visitantes. O espaço é híbrido e pode ainda receber eventos como encontros e palestras”, diz a empresa.
A experiência, por sua vez, também vai ao encontro da neurociência. De acordo com Andrade, “projetar uma experiência física com o equilíbrio certo de segurança, emoção e conveniência é a chave para distinguir a marca da concorrência.”
Além disso, o espaço adotou o conceito phygital, “com a integração entre as compras presenciais e online com uma ‘prateleira infinita’”, diz a Petlove em nota.
Na prática, funciona assim: além dos produtos disponíveis no local, o cliente poderá escolher itens e serviços no catálogo online da Petlove.
“Haverá ainda o serviço de retirada na loja, no qual o usuário pode fazer a compra pelo site ou app e buscar no locker localizado na frente da unidade. A aquisição de plano de saúde pet e de serviços da DogHero também poderá ser feita por lá”, conta a empresa pet.
“Apostando em tecnologia e na melhor experiência de compra para tutores, vamos ter especialistas em atendimento, que possuirão tablets e máquinas de cartão de crédito autônomas, fazendo com o pagamento possa ocorrer em qualquer lugar da loja, conta Talita Lacerda, CEO da Petlove.
A forma de pagamento ágil — além dos tradicionais caixas — também está se tornando febre no varejo. Começou no exterior e está chegando no Brasil. C&A, Leroy Merlin e Renner são algumas varejistas que já adotaram caixa de pagamento de autoatendimento.
Não à toa. Em tempos de imediatismo, clientes optam por consumir de empresas que oferecem agilidade, e o caixa autônomo é uma das opções ágeis — e são os próprios consumidores que dizem: 85% acreditam que o self-checkout é mais rápido que a fila de atendimento convencional, segundo dados do “The State of Self-Checkout Experiences” de 2021.
Como temos falado muito por aqui, o mercado pet está bom para bicho. Em 2021, por exemplo, faturou R$ 51,7 bilhões e deve ter um crescimento de 14%, segundo o Instituto Pet Brasil (IPB).
A Petlove sabe disso, mas também está de olho em novas inovações que possam fazer a marca crescer — e estar antenada às tendências do varejo é uma delas.
Por exemplo, a empresa lançou a primeira loja física, mas por trás adotou os pilares que estão crescendo no varejo, como: loja conceito, agilidade no pagamento com o uso de tablets e máquinas de cartão de crédito autônomas e experiências.
E o que você pode aprender com isso? Analisar o mercado e ficar de olho nas tendências para destacar o seu negócio.
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Sabrina Bezerra, head de conteúdo na StartSe, possui mais de 13 anos de experiência em comunicação, com passagem por veículos como Pequenas Empresas & Grandes Negócios e Época Negócios, ambos da Editora Globo.
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