Andar sem uma direção nunca é uma boa premissa. Você pode simplesmente cair em um buraco!
Pessoas trabalhando em um planejamento estratégico (Fonte: Getty Images)
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6 min
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18 out 2022
•
Atualizado: 5 jun 2023
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Para se traçar uma estratégia, é necessário que exista uma direção muito bem definida. Isto porque, se você não souber qual o percurso correto, pode acabar se esforçando demais passando por vias desnecessárias. O mesmo se aplica na sua empresa, se você não souber qual o seu objetivo final, poderá gastar mais tempo e dinheiro com estratégias que poderiam ser otimizadas.
Para entender e concretizar o seu objetivo, portanto, é necessário colocar no papel o que será preciso fazer, quantas pessoas estarão envolvidas, qual o custo da operação e outros pontos essenciais. É preciso, portanto, fazer um trabalho em conjunto para ter uma compreensão melhor do crescimento da organização e desenvolver diretrizes capazes de elevar a entrega de resultados: as metas.
Assim como fazemos na nossa carreira, quando montamos um plano de desenvolvimento junto à liderança ao estabelecer onde queremos estar no futuro e quais skills devemos desenvolver para chegar até lá; quando pensamos em uma organização, funciona da mesma forma!
É justamente o percurso que não nos leva ao erro. Sabe por quê? Você até pode alcançar resultados incríveis aleatoriamente vez ou outra, mas isso não vai ser via de regra e você nunca poderá contar com isso para planos futuros. Algo característico de empresas imaturas.
Mais do que uma boa ideia, é necessário uma execução perfeita. O planejamento leva em consideração uma metodologia (que pode ser própria ou copiada), um processo que define todas as ações que serão tomadas de acordo com prazos.
Como se fossem pequenos degraus: o primeiro seria a definição do objetivo; o segundo, o plano operacional propriamente dito; o terceiro, o cálculo dos resultados, o quarto e talvez mais importante: a revisão.
Lá na frente, seja daqui uma semana ou anos, como a sua empresa deve estar? Suponho que seja muito bem posicionada, com pessoas "nível A", faturando X valor a mais e tendo muito reconhecimento de mercado. Escreva tudo isso. E a dica aqui é: sonhe grande!
Essa visão de futuro deve ser desafiadora. Não podemos descrever como objetivo algo que foi conquistado – ou está muito próximo de conquistar. É preciso direcionar a organização para uma busca extraordinária.
Pronto. Feito isso, faça pesquisas, veja benchmarks e escreva em quanto tempo a organização pode conquistar tudo isso.
São os primeiros movimentos que você deverá fazer para subir esse degrau. Falando literalmente, são as ações de curto prazo. O momento de transformar esses objetivos em indicadores de desempenho objetivos e fáceis de medir e entender.
Após isso, defina o orçamento da empresa considerando volume de negócios, investimentos, pessoas, custos operacionais e produtos. Dá para fazer? Está tangível? Se não estiver, redesenhe esse processo quantas vezes for necessário para minimizar as vias desnecessárias que comentei lá no início.
E aí, seu plano deu certo? Foi desafiador? Não deu certo mas chegou bem perto? Se você responder sim para cada uma dessas perguntas, parabéns! Você conseguiu completar pequenas missões importantíssimas na sua empresa sem medo dos riscos. Isso é essencial para engajar os colaboradores.
Agora se não chegou nem perto… Vamos para a última dica:
Ai que está a chave: quando se tem um planejamento, você tem total visibilidade de onde foram as falhas. Fica fácil de reconstruir tudo e partir do início de novo, e desta vez, pivotando. Seja em algum produto que não deu certo, pessoas que não agiram conforme a cultura ou orçamento que foi ultrapassado.
Por fim, desça os degraus e reconheça quem fez parte do processo e recomece.
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Jornalista. Possui experiência no mercado financeiro, social media e customer experience. Passou pela XP Inc.
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