Eles querem comprar e estão prontos para gastar na Black Friday. A questão é: sua empresa está pronta para vender para a Geração Z?
Homem surpreso olhando para computador (foto: Guido Mieth/Getty)
, Jornalista
8 min
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24 out 2022
•
Atualizado: 19 mai 2023
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A Geração Z está de olho na Black Friday e as empresas deveriam estar se preparando para isso. Afinal, 58% pretendem realizar compras na data, de acordo com levantamento da E-shopper.
Um público exigente, que nasceu no digital com referências de experiências eficientes e responsivas, espera muito mais do que descontos.
O Mercado Livre, que espera uma Black Friday 20% maior este ano, aponta que 25% dos compradores são da Geração Z. Moda, tecnologia, eletrodomésticos e beleza são as categorias com destaques para o período, segundo levantamento da empresa.
E o melhor: de acordo com a Pesquisa Intenção de Compra e Pagamentos, feita pelo Mercado Pago, 80% dos consumidores pretendem gastar até R$ 2 mil na Black Friday.
Pensando nisso, separamos aqui algumas dicas fundamentais para quem quer içar este público durante um dos períodos mais favoráveis ao varejo, com as orientações do Mercado Livre:
“A gente lançou recentemente o formato com conteúdos em vídeos muito curtos. É uma das iniciativas que a gente tem exatamente para trazer mais engajamento destes consumidores”, explica Julia Rueff, diretora de marketplace do Mercado Livre, sobre a estratégia focada na divulgação dos produtos.
Como os anúncios em vídeo têm uma taxa de conversão 30% maior do que os estáticos, segundo a VidMob, a aposta é conseguir trazer ao público uma experiência mais imersiva. Para isso, a Academia de TikTokers, maior escola de vídeos curtos do Brasil, realizou, em parceria com o Mercado Livre, a capacitação de mais de 300 empresas.
“A gente vê também um interesse muito forte desse público em categorias onde a gente vem fazendo fortes investimentos como moda, como beleza, que a gente consegue encontrar muita aderência, muita procura, nesse tipo de produto”, aponta Julia.
A pesquisa da varejista online apontou a categoria Moda com 48% das intenções de compras, liderada pela Geração Z, com 18 a 29 anos.
“Eu acho que é aproveitar e entender efetivamente o que esses consumidores estão buscando e qual a melhor experiência para eles. Inclusive, a gente reforça muito com as marcas de que essa experiência seja cada vez mais imersiva e não intrusiva. Que a gente entenda, de fato, as reais necessidades e o que essa audiência também tem buscado”, complementa Fabiana Manfredi, diretora sênior de Mercado Ads.
Dado que 52% da Geração Z se sentem mais eles mesmos no metaverso, de acordo com um relatório da Vice Media e da agência interativa Razorfish, a construção de relacionamento deve explorar as preferências do usuário de outras formas.
“Então, quando a gente fala de funil completo, é como que a gente entende o nosso estilo de negócio, a audiência que a gente tá falando, a mensagem que a gente vai colocar e como que a gente trabalha, de fato, essa audiência com a melhor mensagem aproveitando melhor as soluções que a gente tem. Seja para aumento de consideração de marca e preferência, seja para impulsionamento de resultados de vendas de produtos que estejam interessantes para essa audiência”, afirma Fabiana.
Ou seja, a Black Friday pode ser um período importante para observar a relação da marca com o consumidor e as possibilidades que ainda existem. Com o poder de compra de US$ 360 bilhões da Geração Z, segundo relatório da Bloomberg de 2021, as marcas devem explorar esse espaço de interesse.
“Minha recomendação para esse empresário seria estar exatamente próximo das empresas que estão se preparando e conseguindo se comunicar de forma efetiva com esse consumidor, oferecendo não só formatos de comunicação que tenham aderência, identificação com esse público, mas também que tenham uma oferta de produtos e serviços que também atendam a todas as necessidades que eles tenham”, finaliza Julia.
Com isso, é preciso entender que a experiência da Black Friday vai da oferta a chegada do produto, que pode e precisa ser desenhada pensando neste público. Investir em logística, resolução rápida de problemas e atendimento podem ser a chave para tornar a empresa referência para o público.
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Jornalista focada em empreendedorismo, inovação e tecnologia. É formada em Jornalismo pela PUC-PR e pós-graduada em Antropologia Cultural pela mesma instituição. Tem passagem pela redação da Gazeta do Povo e atuou em projetos de inovação e educação com clientes como Itaú, Totvs e Sebrae.
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