O profissional está atento a toda a empresa, além de manter os radares ligados para o que há de mais novo no mercado, equilibrando desempenho e posicionamento de marca
Executivos usando tablet (foto: Getty)
, Jornalista
5 min
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5 mai 2022
•
Atualizado: 19 mai 2023
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Por Camila Petry Feiler
A organização de cargos nas empresas vem mudando e o Chief Marketing Officer (CMO) ganha cada vez mais relevância. Inclusive, em um levantamento feito pela Consultoria PageGroup com os cargos mais promissores para 2022, aparece lá o CMO. Mas por que você deveria saber mais sobre este cargo?
O marketing vem se transformando e, claro, seu funcionamento dentro das empresas também. A área se torna cada vez mais estratégica e próxima das áreas de tecnologia e vendas, por exemplo, porque deixa de fazer “propaganda” e olha para a comunicação como um todo, pensando em como criar atrativos reais para fidelizar clientes.
Nesse contexto, o CMO integra o C-Level (C-Suite), ou seja, faz parte do grupo de executivos dentro de uma empresa, assim como o CEO, CFO, CIO, COO, CTO, CPO.
Com um olhar mais estratégico, o CMO se torna figura central, acompanhando os passos do CEO. Assim ele consegue entregar o planejamento de marketing, pensando nas metas e gerindo resultados alinhado às demandas internas.
Mas não para por aí. A estratégia de Marketing das empresas, nesse contexto, é ampla e pode envolver desde o posicionamento da marca, a comunicação com o público-alvo até a atração e retenção de oportunidades de negócio. Ou seja, um diretor que atua no viés comercial e institucional, focado nos bons resultados de venda, aumento da credibilidade e imagem sólida.
Isso tem a ver com os novos perfis dos clientes, de multiplicidade de canais e de concorrência, onde a grande métrica da publicidade se torna a atenção, que só pode ser alcançada por meio da relevância.
O CMO precisa estar atento às tendências do mercado, trazendo insights para que a estratégia da empresa esteja sempre à frente. Além disso, ele também se mantém conectado às outras áreas da empresa. Isso pede visão de negócios, perfil analítico e com foco em resultados.
O ideal é que tenha uma experiência mais generalista, que entenda tanto da parte de parte de branding, ou seja, como posicionar a marca no mercado, qual tom de voz usar com o cliente, ajudar na definição de proposta de valor; quanto de crescimento, por exemplo, como expandir as oportunidades de crescimento, quais ferramentas de comunicação e mídia serão mais eficazes, como atrair oportunidades. Ter estruturado áreas e processos de Marketing do zero é um bom diferencial.
Hoje, a gente sabe, o perfil do consumidor mudou e sua jornada se tornou mais complexa. A venda está atrelada à confiança na marca e também a educação do cliente, oferecendo produtos e serviços no momento certo. Isso tudo partindo de estratégias que envolvem análise de dados, produção de conteúdo e um time muito alinhado. O que significa que não há tempo nem espaço para amadores - o CMO tem que conseguir orquestrar a operação, dando autonomia ao time a partir de ferramentas de gestão como os OKRs.
Com um salário entre R$ 30 mil e R$ 40 mil, de acordo com o levantamento da Consultoria PageGroup , o perfil mais em alta é aquele com experiência no mercado B2B, devido à alta demanda de startups techs nos mais diversos segmentos.
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Jornalista focada em empreendedorismo, inovação e tecnologia. É formada em Jornalismo pela PUC-PR e pós-graduada em Antropologia Cultural pela mesma instituição. Tem passagem pela redação da Gazeta do Povo e atuou em projetos de inovação e educação com clientes como Itaú, Totvs e Sebrae.
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