A empresa foi avaliada em US$ 30 bilhões. Saiba quais são os planos da fintech.
Cartões Nubank (foto: divulgação)
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5 min
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8 jun 2021
•
Atualizado: 8 ago 2023
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O Nubank anunciou nesta terça-feira (08/06) dois novos aportes: um de US$ 500 milhões realizado pela Berkshire Hathaway, empresa de Warren Buffett; outro de US$ 250 milhões, liderado pela Sands Capital, com participação de outros investidores, como Absoluto Partners e Verde Asset Management. O investimento é uma extensão da Série G, realizada em janeiro deste ano.
Com as injeções, o valuation da fintech salta para US$ 30 bilhões. Trata-se da maior rodada da história de uma startup brasileira, totalizando US$ 750 milhões. O recorde anterior pertencia à Loft, que atua no mercado imobiliário.
O objetivo, segundo a companhia, é expandir a oferta de produtos e “manter o ritmo de crescimento acelerado em termos de penetração de mercado, por exemplo, no setor de investimentos.” Além disso, “o capital será direcionado para a expansão internacional da empresa” e contratação de novos talentos.
Com as duas extensões, a Série G sobe para US$ 1,15 bilhão. Desde a fundação, em 2013, a empresa recebeu cerca de US$ 2 bilhões de aportes. “Com apenas oito anos de mercado, conseguimos democratizar o acesso a serviços financeiros para 40 milhões de pessoas e revolucionar o setor financeiro como um todo na América Latina, para torná-lo mais simples, transparente e humano. Agora, estamos entrando em novos territórios, como área de investimentos e seguros, e expandindo nossas operações para outros países, como Colômbia e México, e com esta rodada estendida da Série G, seremos capazes de fazer essa revolução avançar ainda mais”, diz em comunicado à imprensa David Vélez, fundador e CEO do Nubank.
"O Nubank estabeleceu um novo paradigma no mercado, que tem obrigado todos os players a revisarem seus processos e produtos. E como costumo dizer: para nós, no Nubank, ainda é o primeiro dia. Ainda há muito a fazer”, diz Vélez.
O ano de 2021 tem sido de exponencialidade para a fintech. O Nubank comemorou a marca de 35 milhões de clientes (mais do que o dobro dos 12 milhões de clientes de 2019) e uma rodada de investimentos série G de US$ 400 milhões.
O Nubank também começou a oferecer produtos de investimento a partir de R$ 1,00 – fruto da aquisição da Easynvest em 2020. De olho no mercado latino americano, a fintech também investiu US$ 135 milhões na sua operação no México, com aporte de J.P. Morgan, Goldman Sachs e Bank of America.
Em maio de 2021 o Nubank também anunciou sua primeira reformulação de marca, com a adoção de um novo logo e um reposicionamento no mercado. Tudo bem no momento de rumores de um possível IPO a ser realizado na bolsa de Nova York.
A pandemia de coronavírus impulsionou — ainda mais — o crescimento das fintechs. Isso porque, com as regras de restrições impostas pelos governos, os bancos digitais ganharam destaque. Não à toa que, no último ano, foi um dos setores que mais recebeu investimentoos. Nessa corrida, o Nubank tem ganhado destaque. A startup atingiu o marco de maior banco digital do mundo em números de clientes. Além disso, o Nubank foi eleito pela Forbes como o melhor banco do Brasil em 2021, saindo na frente dos tradicionais Itaú, Caixa, Bradesco e Santander.
Em termos de valor de mercado, a fintech sai na frente da XP (US$ 22,612 bilhões) e se aproxima do BTG (US$ 33,548 bilhões). Ficando atrás apenas do Itaú (US$ 60,377 bilhões), Bradesco (US$ 50,797 bilhões) e Santander (US$ 34,052 bilhões).
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Sabrina Bezerra, head de conteúdo na StartSe, possui mais de 13 anos de experiência em comunicação, com passagem por veículos como Pequenas Empresas & Grandes Negócios e Época Negócios, ambos da Editora Globo.
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