Ampliação do apoio da Microsoft aos esforços de resistência da Ucrânia foi anunciada vai durar até o fim de 2023
Microsoft (Christophe Morin/IP3 / Colaborador via Getty Images)
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5 min
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4 nov 2022
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Atualizado: 19 mai 2023
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A Microsoft estendeu uma linha de apoio tecnológico à Ucrânia. Com isso, os US$ 300 milhões que a companhia havia prometido direcionar ao país quando a invasão russa ao país começou e que venceriam no fim do ano, foram acrescidos de US$ 100 milhões e agora valem até o fim de 2023.
O anúncio foi feito durante coletiva de imprensa durante o Web Summit e foi feito por Brad Smith, presidente da Microsoft, e Mykhailo Fedorov, vice-primeiro-ministro e ministro de transformação digital da Ucrânia. Em março, a Microsoft havia suspendido novas vendas de seus produtos à Rússia.
O apoio à Ucrânia é um dos eixos centrais da edição deste ano do Web Summit. Estão presentes em Portugal startups e investidores do país. A primeira-dama, Olena Zelenska, participou da cerimônia de abertura na segunda-feira.
Brad Smith disse que a companhia já vem trabalhando a algum tempo em projetos com o Exército dos EUA para o desenvolvimento de tecnologias militares, mas destacou a importância da aplicação de tecnologias para proteção de civis. Ele citou como exemplo um acordo com uma empresa de imagens de satélites para mapear diariamente ataques a escolas, hospitais e usando inteligência artificial. “As pessoas olham o uso da tecnolofia no campo de batalha, mas acho que a também deveríamos nos focar no uso mais amplo para proteger todo mundo na Ucrânia, incluindo a população civil que está impactada de formas que violam as leis internacionais”, disse.
De acordo como Mykhailo, a Ucrânia tem trabalhado em parceria com diversas empresas de tecnologia. Umas dos acordos de maior destaque é o fornecimento de conexão à internet pela Starlink, de Elon Musk. O bilionário já disse que que pretendia encerrar o serviço por conta dos custos, mas o ministro garantiu que tudo está funcionando normalmente Além de a Ucrânia trabalhar com outros fornecedores.
O problema no momento, segundo ele, são os ataques à estrutura de energia elétrica feitos pelos russos, que têm causado blackouts de até 8 horas. No meio da conversa com os jornalistas, ele disse que tinha acaba de receber a notícia de um novo corte de energia.
(Por Gustavo Brigatto, publicado originalmente em Startups.com.br)
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