O uso destas tecnologias tem como intuito manter o campo virtual cada vez mais blindado contra ações de hackers
WAF da XLabs Security
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5 min
•
15 mar 2023
•
Atualizado: 19 mai 2023
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Já parou para pensar em toda a segurança que existe em volta do mundo virtual? Cada vez mais, as empresas estão preocupadas em manter seus sites e aplicativos longe de qualquer tipo de ataque. O uso de algumas tecnologias, como a Inteligência Artificial, por exemplo, já vem contribuindo muito nessa empreitada, e o desenvolvimento de sistemas de cognição tornou essa contribuição ainda maior.
“Esta tecnologia, também chamada de sistema de cognição, é formada por ferramentas de Inteligência Artificial projetadas para entender a linguagem natural e gerar respostas relevantes e coerentes para as perguntas e interações dos usuários”, explica Mauricio Corrêa, CTO da XLabs Security.
E essa ajuda virtual já existe há bastante tempo. Desde meados dos anos 2000, empresas de antivírus já usavam tecnologias que se assemelham à Inteligência Artificial na proteção de empresas online.
De lá para cá, as ferramentas evoluíram e, hoje, uma nova tecnologia chegou para deixar o sistema ainda mais seguro. Estamos falando do já famoso ChatGPT.
De acordo com Corrêa, o ChatGPT e outras tecnologias que usam o sistema de cognição podem ser treinados em vários tipos de dados, como textos, áudios e imagens, para melhorar sua capacidade de entender e responder às perguntas dos usuários.
“O ChatGPT, especificamente, é um modelo de linguagem que usa uma arquitetura de rede neural chamada ‘Transformer’ para gerar respostas em linguagem natural para uma ampla variedade de tarefas. Desde responder a perguntas simples até realizar tarefas mais complexas, como analisar ataques a aplicações Web por exemplo”, esclarece o CTO.
Diante disso, fica perceptível que muitas transformações virão com a chegada desta tecnologia inovadora. Porém, é importante saber que estas mudanças serão positivas e negativas. “Para melhor, podemos citar que as análises de ataques cada vez irão necessitar de menos assinaturas, e isso nos dá uma enorme vantagem para a defesa de aplicações, redes e sistemas”, afirma Corrêa.
Já o lado obscuro do ChatGPT é que os invasores virtuais passam a ter um "colega" superinteligente que pode auxiliar em invasões com sugestões quase que certeiras. “Já existem pesquisas que utilizam o ChatGPT para a criação de vírus computacional polimórfico, ou seja, que se atualiza conforme for a demanda por evasões de dispositivos e sistemas de defesa. As invasões serão cada vez mais sofisticadas”, aponta o CTO da XLabs Security.
Portanto, a necessidade de criar regras e assinaturas para a detecção de novos ataques irá crescer bastante. “E isso representa uma agilidade na proteção de aplicações Web, o que proporciona uma resposta rápida para a proteção de ativos online”, acrescenta Corrêa.
E todo mundo sai ganhando com esse aprimoramento da tecnologia de segurança virtual. Afinal de contas, é como se fosse uma proteção em cadeia, onde a empresa, ao proteger seu website, acaba também preservando o consumidor final.
Um ótimo exemplo desse cenário é o que a XLabs Security vem fazendo desde 2015, quando implementou uma ferramenta própria de Inteligência Artificial que ajuda empresas na segurança de aplicações Web.
“Quando você acessa um site ou aplicativo, seu navegador faz uma série de solicitações para o servidor da web para obter informações e executar ações. Essas solicitações podem incluir o envio de informações pessoais, como nome de usuário e senha, e, se a aplicação não for projetada com segurança, essas informações podem ser interceptadas ou comprometidas”, aponta o CTO.
Corrêa explica que a Inteligência Artificial entra com papel fundamental nessa hora, identificando essas informações sensíveis e orientando os desenvolvedores para que possam trabalhar para melhorar a segurança geral. Essas melhorias podem ir desde correções, passando por implementação de práticas recomendadas de segurança e até a realização de testes regulares.
“Atualmente, com a integração ao GPT3, os clientes da XLabs contam com uma análise cognitiva para a definição do que é ou não nocivo ao seu ambiente Web. Essa análise nada mais é do que uma técnica avançada de segurança que usa Inteligência Artificial e aprendizado de máquina para detectar e prevenir ataques cibernéticos em sites e aplicativos”, esclarece Corrêa.
A tecnologia da empresa atua com análise cognitiva em tempo real, detectando atividades maliciosas que afetem a segurança de aplicações Web. Dessa forma, ela alerta os administradores do sistema ou bloqueia automaticamente qualquer tráfego suspeito. Isso ajuda a proteger o site ou aplicativo contra ameaças e reduz o risco de violação de dados e outros ataques.
Para Mauricio Corrêa, a integração ao GPT3 somente adiciona mais um tipo de motor de cognição à ferramenta usada pela XLabs Security.
“As tecnologias de Inteligência Artificial estão surgindo e devemos nos adaptar a elas. Muitos estão com receio, outros estão animados, o que é algo normal quando ocorrem evoluções disruptivas”, conclui o CTO.
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