CEO da Amazon anuncia retorno aos escritórios a partir do dia 1 de maio. Entenda como vai funcionar e qual a expectativa dos funcionários
, Jornalista
4 min
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22 fev 2023
•
Atualizado: 19 mai 2023
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O CEO da Amazon, Andy Jassy, anunciou o retorno aos escritórios a partir do dia 1 de maio. O modelo adotado vai ser o híbrido, com, pelo menos, três dias por semana no escritório. A medida já tinha sido revisitada por empresas como Twitter, Apple, Google e até o TikTok.
"Não é simples trazer milhares de funcionários de volta aos nossos escritórios em todo o mundo, então vamos dar às equipes que precisam fazer esse trabalho algum tempo para desenvolver um plano", disse o CEO da big tech.
O anúncio vem um mês depois da demissão que acometeu mais de 18 mil funcionários da empresa.
De acordo com o comunicado emitido em nome do CEO, a volta aos escritórios estimula a colaboração e a cultura da empresa. Além disso, deve incentivar as economias locais.
“Nossas comunidades são importantes para nós e, onde podemos desempenhar um papel adicional para ajudá-los a se recuperar dos desafios dos últimos anos, estamos entusiasmados em fazê-lo.”
Entretanto, conforme a CNBC, os funcionários da área de tecnologia já manifestaram insatisfação -- montaram, inclusive, um grupo no Slack e disseram que foram pegos de surpresa pelo anúncio.
Eles já estão criando uma movimentação interna (parecida com a que aconteceu na Apple), pedindo que o início do trabalho presencial seja adiado, afirmando que:
“Ao forçar arbitrariamente o retorno ao escritório sem fornecer dados para apoiá-lo e apesar das evidências claras de que é a decisão errada para os funcionários, a Amazon falhou em seu papel de melhor empregadora do mundo”, de acordo com mensagens obtidas pela CNBC. “Acredito que esta decisão será prejudicial para o nosso negócio e é contrária à forma como tomamos decisões na Amazon.”
As empresas estão descobrindo, depois de quase 3 anos do início da pandemia, qual modelo de trabalho funciona melhor. Na Amazon, a insatisfação vai além do retorno ao escritório: a queda das ações ameaça o plano de remuneração variável e deve resultar em um pagamento menor aos funcionários, gerando ainda mais frustração.
Além disso, a demissão em massa recente ainda deixa um clima de insegurança. Quais as perspectivas e próximos passos? Como garantir que o retorno seja, de fato, benéfico para todos? A liderança vai ter um trabalho de construir um plano para que o escritório se torne, de fato, relevante na rotina e traga benefícios no trabalho.
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Jornalista focada em empreendedorismo, inovação e tecnologia. É formada em Jornalismo pela PUC-PR e pós-graduada em Antropologia Cultural pela mesma instituição. Tem passagem pela redação da Gazeta do Povo e atuou em projetos de inovação e educação com clientes como Itaú, Totvs e Sebrae.
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