Entenda como funciona esse modelo de gestão
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12 min
•
17 mai 2021
•
Atualizado: 24 out 2023
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Grandes empresas como o Banco Goldman Sachs, a XP Investimentos e companhias do grupo Ambev têm difundido e mostrado com seus resultados que o modelo de Partnership (sociedade) pode ser o melhor caminho para as empresas se reinventar e exponencializar seus resultados.
Esse modelo tem sido cada vez mais difundido e procurado nos últimos anos, principalmente por empresas do mercado financeiro e de pólos de inovação como o Vale do Silício. Mas ela é perfeitamente aplicável aos mais variados tipos de negócio.
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E justamente por isso e pela alta procura pelo assunto, aqui estão as dúvidas mais frequentes para quem está interessado ou interessada a conhecer mais sobre este modelo de gestão e saber se ele é o certo para o seu negócio.
Elas foram colhidas com base nos mais de 1.000 empresários(as), gestores(as) e lideranças dos mais variados nichos e tamanhos. E podem ajudar você neste momento também.
Vamos agora passar por cada uma delas, vamos lá?
As pessoas não querem mais trabalhar para outras pessoas. Cada vez as pessoas trabalham para satisfazer desejos e objetivos de si próprios.
E quando o objetivo de um time para crescer está completamente alinhado aos objetivos de crescimento da empresa, as coisas acontecem de forma diferente.
O grande “segredo” ou conceito por trás da Partnership é de que as pessoas trabalhem em empresas das quais elas também colham os frutos e resultado pelo esforço que elas geram. E não só os chefes e acionistas.
E isso pode ser feito através da devolução de uma parte desse resultado de volta para o time em forma de bônus ou PLR (participação de lucros e resultados), compra de ações (shares) ou até mesmo um convite para se tornar sócio da companhia.
Quando uma empresa está em busca de talentos e de manter esses talentos nos seus times. A chance deles continuarem em uma companhia onde eles sejam remunerados e valorizados pelos resultados que eles geram é muito maior.
E também porque gerir empresas se tornou algo muito mais complexo hoje do que no passado. A visão de longo prazo nas décadas passadas era muito mais fácil.
Era comum uma empresa conseguir traçar uma ação de planejamento para os próximos 5 anos ou mais, e mantê-lo rodando com poucas alterações.
Como o cliente também tinha poucas opções à mão, bastava uma empresa olhar para o lado e tentar ser um pouco melhor que suas concorrentes que ele ganhava mercado.
Hoje tudo isso mudou. Sua concorrência pode chegar sem aviso, e ela pode vir do seu bairro, da sua cidade, do seu estado, de outro país ou ele pode nem ser do mesmo mercado que você.
E como seu cliente tem muito mais facilidade para se informar e pesquisar a concorrência. Ele hoje tem em mãos mais poder de decisão do que nunca.
Só que no meio de tantas mudanças, de tantas concorrências e de tamanha velocidade de adaptação que temos hoje. É muito difícil esperar que só o CEO, Presidente ou Dono de um negócio consiga olhar para tudo isso ao mesmo tempo e tome as decisões sozinho.
Ter tempo de refletir sobre tudo isso, traçar um plano de ação e pô-lo em prática – antes do seu concorrente.
Por isso, mais do que nunca, é preciso que você tenha mais pessoas ao seu lado, com habilidades complementares às suas, para enxergar essas múltiplas possibilidades de futuro e terem poder para tomarem as ações necessárias.
Por que senão todas as decisões precisam passar pelo aval de um pessoa ou grupo de pessoas, e o processo que poderia ser ágil, se torna burocrático e perde sentido.
Mas para isso elas precisam ter alinhamento de cultura com o seu negócio, porque só assim você pode dar o poder de decisão na mão delas.
Sim, esse modelo se tornou difundido principalmente pelo banco Goldman Sachs, que é uma grande empresa.
Mas usando a própria StartSe como empresa, ela tem pouco mais de 4 anos de vida, 60 funcionários e o modelo de Partnership se mostrou o melhor modelo de gestão alinhado às nossas necessidades.
Também tivemos mais de 1 mil alunos em pouco mais de 1 ano, onde nós ensinamos este modelo. E os perfis são os mais variados: micro empresa, PMEs, startups em desenvolvimento, grandes corporações – tanto limitadas (ltda) quando sociedade anônima (S.A.). E todas elas, em algum nível se beneficiou e implementou os conceitos do modelo de Sociedade e Cultura dentro dos seus negócios.
Você só precisa de um contator e um advogado para redigir os contratos para estruturar e conduzir este modelo.
Talvez o fator mais importante para uma partnership de sucesso, tal qual empresas como Goldman Sachs, empresas do grupo Ambev ou até dentro da própria StartSe é a cultura da transparência.
Como isso funciona na prática:
Uma empresa que diz que seus funcionários possuem senso de dono, mas não dá autonomia para eles tomarem decisões sozinhos, não dá transparência aos seus números para que todos tenham acesso, nem beneficia seus melhores talentos pelo resultado que eles geraram…
Soa no mínimo incoerente um dono de negócio afirmar que seus times têm senso de dono sem ter no mínimo alguns desses pontos.
É o que chamamos de liberdade com responsabilidade.
Por isso, para o modelo de partnership funcionar de verdade dentro do seu negócio, é preciso que você dê aos seus times todas as ferramentas e acessos necessários para que eles possam se sentir donos do negócio tanto quanto você.
Transparência nas informações, bonificação sobre os resultados que eles geram, uma visão clara sobre o papel de cada um dentro da companhia, desburocratização da hierarquia e liberdade com responsabilidade nas decisões.
Esses pontos são fundamentais do contrário o modelo não terá sucesso.
Qualquer negócio que deseje implementar esse modelo, seja por ter visto que o modelo tradicional não mais funciona, ou até mesmo para testar e ver se os resultados e frutos do seu negócio serão melhores…
A partnership em si é a terceira etapa do processo, que deve começar com:
Seja pelo modelo de KPIs ou de OKRs. Esses modelos já são aplicados em várias empresas do exterior e está sendo adotado cada vez mais por empresas aqui do Brasil.
Essa é a primeira etapa porque para se tornar meritocrático nas premiações do seu time, é preciso medir com eficiência os resultados que eles geram.
Por isso uma metodologia objetiva e clara é tão importante. Porque ela evita que números “fiquem perdidos” pelo caminho ou que alguma decisão se torne subjetiva dentro da companhia.
Uma vez que as pessoas podem ter seus resultados metrificados dentro da companhia. Elas podem ser bonificadas pelos resultados que elas geram.
Aqui na StartSe, semestralmente, nós dividimos 25% do lucro líquido em forma de PLR dentre todos os funcionários.
Assim, as pessoas enxergam valor e reconhecimento no resultado que elas geram e tem todos os estímulos necessários para continuarem dando resultados e se beneficiando com isso.
É uma forma de empresa e colaborador colherem os resultados pelos resultados gerados.
Por fim, quando você tem bons colaboradores que:
Eles possuem todos os elementos necessários para se tornarem sócios relevantes para o seu negócio.
Consistência é importante porque você não quer ter um sócio de “curto prazo”. E também porque é a consistência que vai tirar o risco de você promover alguém a sócio por “sorte”.
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Você leu apenas 5 dúvidas sobre o modelo de partnership, mas talvez existam outras. Se você quiser todas as respostas desenhadas e aplicadas ao seu negócio AO VIVO com dois dos maiores experts do Brasil no assunto, clique aqui e conheça a imersão Equity & Partnership.
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