O Banco Inter fez alterações em sua cartilha de dresscode após polêmica; veja os destaques e como aprender com o caso
Homem segurando cartão do Banco Inter (Foto: Inter/Divulgação)
, jornalista da StartSe
6 min
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24 abr 2023
•
Atualizado: 19 mai 2023
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Você provavelmente acompanhou a polêmica do “Guia de Estilo” elaborado pelo Banco Inter aos seus funcionários. Após a repercussão na internet, a empresa se posicionou afirmando que o guia passou por alterações.
Vamos recapitular…
O documento foi elaborado junto à consultora de imagem Anna Fuzaro e traz algumas dicas de vestuário, mas também reúne questões que foram vistas como problemáticas.
O guia traz uma ideia de “guarda-roupa cápsula”, com peças-chave que podem ser combinadas entre si e que funcionam para qualquer estilo. Ele também traz exemplos de looks e como mesclar “formalidade e casualidade”. “No Inter a gente gosta de liberdade e personalidade. Você pode vir do seu jeito sempre, desde que com bom senso. Mas em dias de reuniões com clientes, que tal considerar deixar seu visual um pouco mais formal?”, questiona o documento.
Mas foi “o que não fazer” que chamou mais atenção dentro da cartilha do banco. Há uma página intitulada “os inimigos da imagem”, recomendando evitar, por exemplo…
Embora alguns pontos de higiene sejam óbvios, o Banco sentiu necessidade de reforçar. “Sim, sabemos que esse é um assunto muito desagradável! Mas quem nunca, né? Todos estão sujeitos a essas coisinhas”, descreve.
O Banco Inter foi procurado pela StartSe e se posicionou: “O Inter reforça que respeita a individualidade de cada um de seus colaboradores. O material em questão foi revisado e passou por alterações”. As alterações, no entanto, não foram informadas.
Mas casos como esse trazem provocações…
As startups trouxeram consigo uma nova cultura de trabalho, com escritórios e códigos mais informais do que em grandes corporações. Aos poucos, vimos o movimento contrário acontecer: as empresas estabelecidas estavam se tornando cada vez mais casuais – fato que foi ainda mais acelerado pela pandemia e o home office.
Mas, com o retorno dos escritórios, este movimento continua ou vivemos o inverso, retornando à formalidade ao trabalho? Nós realizamos uma pesquisa rápida com 17 membros da nossa comunidade First Movers, que reúne lideranças em RH no Brasil e América Latina. Confira abaixo.
Dentre os 17 respondentes, em apenas oito empresas não há um dresscode definido. Isso significa que, embora as empresas estejam mais casuais, a casualidade tem entrado para as cartilhas ao invés de encerrá-las.
“Há ambientes mais formais, como escritórios de advocacia, e outros mais informais, como startups de tecnologia. Mas o que faz mais sentido hoje é um alinhamento com o propósito do dia: se vai visitar um cliente formal, o ideal é vestir-se dessa maneira. Se a ida ao escritório é para ter conexão com as pessoas ou exercer tarefas do dia a dia, a vestimenta pode ser mais simples”, opina Rita Sbragia, diretora de RH da Diversey.
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, jornalista da StartSe
Jornalista formada pela Faculdade Cásper Líbero. Apresenta o podcast Agora em 10 na StartSe e também atua na área de Comunidades na empresa. É especialista em inovação, tecnologia e negócios.
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