Oferecer pagamento extra para colaboradores tem se tornado uma tendência no mercado de trabalho. Entenda!
Foto: Getty Images
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4 min
•
10 dez 2021
•
Atualizado: 8 ago 2023
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Por Sabrina Bezerra
Era outro dia de trabalho e os funcionários receberam a notícia de que a modalidade seria home office por tempo indeterminado — em março de 2020, logo no início da pandemia de coronavírus.
O departamento de recursos humanos de algumas empresas, então, implementou novos benefícios — auxílio internet, móveis, voucher de saúde mental, entre outros — para se adaptar ao tal do novo normal. Big techs como Amazon, Google e Microsoft foram algumas delas.
Mas agora, a moda é oferecer auxílio extra. Veja só: todos os trabalhadores do Google, incluindo estagiários e terceirizados, vão receber um bônus neste fim de ano, em parcela única de US$ 1600 (ou o valor equivalente na moeda local de cada país) como uma espécie de adicional ao auxílio home office e bem-estar que são pagos pela big tech.
Em nota, o Google disse à StartSe que "todos os funcionários do Google receberão um bônus de bem-estar no valor de US$1.600 no fim deste ano. Nós estimulamos que o valor seja usado em algo que traga conforto e bem-estar para os funcionários."
O bônus extra de bem-estar surge após o Google adiar o retorno dos funcionários ao escritório por causa do surgimento da variante Ômicron do novo coronavírus.
No entanto, esta não é a primeira vez que a big tech aumenta a cesta de benefício. Em março de 2021, liberou US$ 500 e dias de descanso após uma pesquisa interna (que foi vazada) revelar queda no bem-estar dos profissionais.
Mas não é apenas o Google que liberou benefícios adicionais. Veja abaixo algumas empresas que, com a chegada da pandemia, passou a oferecer bônus em dinheiro aos colaboradores:
No início deste ano, a empresa pagou cerca de US$ 300 adicionais aos funcionários em tempo integral dos Estados Unidos. Já para as pessoas que trabalham meio período foi pago US$ 150.
Por meio de um memorando interno que o The Verge teve acesso, a Microsoft pagaria o valor extra de US$ 1500 aos profissionais como forma de reconhecimento por ter enfrentado a pandemia.
Quer saber como implementar os benefícios corporativos na sua empresa? Clique aqui.
Cuidar do bem-estar dos funcionários é coisa séria (ou ao menos deveria). Isso porque, melhora a produtividade dos profissionais e o desempenho financeiro da empresa, segundo um estudo feito pela Deloitte. Além disso, a iniciativa atrai e retém talentos.
Outro ponto é que não existe um benefício intacto. É preciso analisar constantemente os fatores internos e externos.
Por exemplo, de um lado, assim que a pandemia começou (fator externo), foi preciso adaptar os benefícios: menos vale-refeição, mais vale-alimentação, vale-internet – que antes não existia, mas passou a fazer parte da cesta.
Do outro, as empresas perceberam (fator interno) que para melhorar o bem-estar e a motivação dos funcionários seria preciso o pagamento de um bônus extra. Afinal, cuidar e agradecer os profissionais são fatores importantíssimos e presentes na nova economia.
Por último, para você ter uma ideia, os funcionários disseram, em uma pesquisa feita pela Robert Half, que queriam mudança nos benefícios corporativos – com a chegada da pandemia. O que confirma a importância de analisar constantemente os auxílios oferecidos.
+ O que é a Ciência da Felicidade? E por que é importante (também) para as empresas?
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Sabrina Bezerra, head de conteúdo na StartSe, possui mais de 13 anos de experiência em comunicação, com passagem por veículos como Pequenas Empresas & Grandes Negócios e Época Negócios, ambos da Editora Globo.
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