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Benefícios coorporativos: entenda porque a Flash lançou versão gratuita

Divisão de despesas corporativas da HRTech fez redesenho de seus produtos após a aquisição da ExpenseOn

Benefícios coorporativos: entenda porque a Flash lançou versão gratuita

Os fundadores da Flash Ricardo Salem, Pedro Lane e Guilherme Lane (foto: divulgação)

, conteúdo exclusivo

6 min

25 nov 2022

Atualizado: 19 jul 2023

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A Flash, por meio de sua divisão Flash Expense, voltada a despesas corporativas, anunciou uma reformulação em seu modelo de ofertas para atrair novos clientes. Agora, os novos tiers de serviço da fintech contam com um plano gratuito para pequenas empresas.

Segundo destaca a empresa, agora as soluções de despesas corporativas serão 3 – nos planos básico, gestão e controle – com o objetivo de atender diferentes necessidades dos negócios.

“As novas opções nascem com o objetivo de possibilitar que empresas de todos os tamanhos tenham acesso a uma solução que as suporte no gerenciamento das despesas corporativas de forma integrada, intuitiva e com a tecnologia como aliada”, destacou a companhia com exclusividade ao Startups.

A mudança retrata a nova estruturação que a marca fez para sua vertical de despesas corporativas, um movimento que a companhia intensificou em julho com a aquisição da ExpenseOn, dando passos além de seu core business, que é o de benefícios flexíveis para os setores de RH.

Segundo a Flash Expense, um dos ganchos para a nova oferta está no plano básico, que oferecerá recursos como aprovações automáticas, exportação de relatórios em PDF e prestação de contas de cartões e reembolsos, além do cartão corporativo, que é por onde a companhia faz a maior parte da monetização.

Para o diretor geral da Flash Expense, Guillermo Gomez, a gratuidade do plano básico é uma forma de garantir a inclusividade da plataforma, sendo uma porta de entrada para novos clientes, tais como microempreendedores.

“Este nosso movimento permeia a democratização de acesso a uma gestão de despesas corporativas qualificada e suportada pela tecnologia. Queremos mostrar que com Flash dá para gerir esses gastos de forma unificada e possuindo sistemas que tornam o trabalho do financeiro mais estratégico”, pontua Guillermo.

Segundo Guillermo, a expectativa para o próximo ano é quintuplicar o portfólio de clientes e a receita da vertical, com o plano básico sendo uma importante alavanca de crescimento para bater a marca de dezena de milhares de usuários.

“Também é importante destacar a integração da Flash Expense com as demais verticais de negócios e soluções da Flash, a exemplo dos cartões corporativos e serviços voltados para RH. Portanto, já estamos inseridos e colhendo os frutos do contexto de crossell, contribuindo para a otimização de diversas frentes estratégicas das empresas: do financeiro ao RH”, completa o diretor.


CONCORRÊNCIA PESADA

Ao anunciar seu plano grauito, a Flash se arma numa briga concorrida, em que vários players também estão buscando saídas para conquistar clientes. É o caso da Conta Simples, que cresceu nos últimos anos focada em despesas e cartões corporativos, mas agora está diversificando.

Recentemente a empresa anunciou ofertas exclusivas para clientes segmentados, como despesas em marketing digital e viagens, criando jornadas específicas para facilitar a operação de quem trabalha com anúncios no Google e Facebook Ads e também com controle de gastos das viagens empresariais. No final do ano passado a startup captou R$ 121,4 em uma rodada série A liderada pelo JAM Fund e Valor Capital.

Em operação no Brasil desde o ano passado, a mexicana Clara é outro nome que está na briga. Em dezembro/21, a empresa não apenas anunciou sua chegada no Brasil, mas também se tornou unicórnio, captando US$ 70 milhões em uma rodada série B. Em agosto deste ano, para impulsionar seus planos de crescimento na região, ela tomou mais US$ 150 milhões em dívida com o Goldman Sachs.

Por sua vez, a Flash não ficou atrás no jogo das captações. Em março, a HRTech levantou mais de US$ 100 milhões em rodada série C liderada pelos fundos Battery Ventures e Whale Rock.

Além disso, players de BaaS também estão querendo a sua mordida neste mercado. Um exemplo é o da Swap, que este ano lançou a Corpway, uma divisão própria para entregar infraestrutura a novos players de soluções de despesas e também a outras fintechs que desejam incluir este camada de serviço em suas soluções.

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