Ser guiado por um propósito em comum motiva a equipe, mas sem o senso de pertencimento é impossível. Entenda como líderes podem transformar empresas deixando o controle de lado
Aula - Gestão e Liderança: propósito, pessoas e um lugar seguro
, Jornalista
4 min
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22 jun 2022
•
Atualizado: 19 mai 2023
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Desenvolver um negócio relevante, com propósito e lucro normalmente não é um caminho solitário – costuma ser o contrário, inclusive. Ao incluir as pessoas da empresa na jornada de construção e crescimento, as possibilidades se multiplicam, mas é preciso largar mão do controle e assumir novas formas de gestão.
Em conversa no PMEx com Marcelo Pimenta, head de Growth da StartSe, Pedro Englert, sócio da StartSe e presidente do conselho, compartilha sua expertise em gestão por contexto e como ela derruba as amarras que são trazidas no comando e controle.
Mas, então, por que que talvez a era do chefe controlador tenha acabado? Vamos destacar alguns pontos aqui:
"Ao longo da nossa história, de basicamente todas as coisas, mas se a gente for olhar pro mundo de negócios, as empresas que deram certo em algum momento elas encontraram alguma forma diferente da convencional de resolver algum problema. E a partir daquele momento que elas encontraram quase um market fit pro que elas estavam criando, elas conseguiram trazer pra dentro da sua gestão processos de ganho de eficiência. pra fazer com o que elas faziam continuasse de uma forma contínua.
Então a nossa história tá recheada de casos de empreendedores que em algum momento encontraram uma forma de resolver algum problema e, a partir daquele estágio inicial de sucesso, eles colocaram processo, eles colocaram eficiência, eles se tornaram executivos e escalaram aquela dinâmica com muita intensidade por muito tempo. E todas as empresas que a gente conhece que são relevantes passaram por esse processo -- uma fase de criação e uma fase de escala. A grande mudança que tá acontecendo hoje é que a gente, no momento que a gente começa a sair da criação e começa a ir pra escala, a gente vai ficando mais duro, mais burocrático, mais engessado, com mais medo de errar e a gente fica preso naqueles processos de melhorias incrementais que me gera eficiência, mas não me transforma."
“Mas quando eu vou para uma nova forma, invariavelmente o primeiro experimento ele é pior que o tradicional e aí eu cometo erro, eu cometo falha, eu me arrisco, aí eu posso me queimar com meus clientes, fazer uma série de erros que podem me custar muito. E nas empresas a gente tem pavor de errar. Então as empresas vão ficando cada vez mais protegidas, fixas nos seus processos, enquanto o mercado o mercado começa a inventar novas formas de resolver os problemas.”
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Jornalista focada em empreendedorismo, inovação e tecnologia. É formada em Jornalismo pela PUC-PR e pós-graduada em Antropologia Cultural pela mesma instituição. Tem passagem pela redação da Gazeta do Povo e atuou em projetos de inovação e educação com clientes como Itaú, Totvs e Sebrae.
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