De maiores contratantes às demissões em massa, como sobrevive a cultura de uma big tech?
Foto: Getty Images
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5 min
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24 ago 2023
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Atualizado: 24 ago 2023
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Em meio às mudanças, demissões e crises, as big techs seguem sendo bem avaliadas por ex-funcionários no Brasil, mas existem alguns poréns. Isso mostra um recorte importante para a cultura de negócios que está no Brasil e como as pessoas estão se relacionando com ela.
O Núcleo fez uma avaliação do Glassdoor, ferramenta usada para avaliação, monitorando os comentários de 12 empresas: Amazon, Apple, ByteDance, Google, Kwai, Mercado Livre, Meta, Microsoft, TikTok, Twitter, Spotify e Uber.
E o que eles descobriram?
O Google se destaca, com elogios e referências aos salários competitivos, mas pontos negativos, como trabalho remoto e metas também aparecem.
O Twitter/X também é avaliado positivamente por brasileiros, apresentando uma pontuação cerca de 39% superior à avaliação global.
A Apple aparece contraditória: enquanto vendedores e técnicos em posições inferiores fornecem avaliações mais baixas, citando cultura interna estressante, programadores e desenvolvedores avaliam a empresa positivamente, sinalizando bons benefícios e remuneração.
Já a Microsoft, os elogios predominantes estão relacionados aos generosos benefícios e remuneração oferecidos pela empresa. Além disso, muitas avaliações ressaltam um ambiente de trabalho positivo e equilibrado, com flexibilidade e oportunidades de crescimento profissional.
A moderação de conteúdo se tornou um ponto relevante para quem trabalha no TikTok, da ByteDance e na Kwai.
As pessoas nessa fundação são encarregadas de assegurar a conformidade com diretrizes e remover conteúdo inadequado em uma plataforma. De acordo com o Núcleo, um ponto comum levantado por aqueles que revisam o conteúdo é a sensação de trabalho “robotizado”, com métricas de produtividade aparentemente difíceis de alcançar.
Com os avanços tecnológicos, as big techs se tornaram as maiores empregadoras, nos últimos anos, trazendo uma cultura disruptiva ao mercado. Entretanto, não conseguiram escapar da crise e acabaram demitindo, juntas, mais de 280 mil pessoas entre 2022 e 2023.
Agora, as big techs vivem um momento de reinvenção, olhando para um crescimento saudável aliado às demandas do mercado e às tecnologias em alta (alô, Inteligência Artificial!), mas sem perder o valor de ter bons talentos dentro de casa.
As que seguem bem avaliadas, mesmo depois de demissões, foram as que conseguiram construir bases de desenvolvimento a quem passou por elas, garantindo boas recolocações e condições futuras. As que estão mais para baixo, lidam com as diferenças culturais e aspectos de liderança, que acabam pesando. Qual cultura você está construindo?
A gestão que cocria uma cultura viva com os liderados é reconhecida nos momentos de crise. E isso algumas empresas têm feito muito bem. Quer saber como? A gente está no Vale do Silício mapeando o DNA de quem está no dia a dia fazendo a diferença e te conta aqui. Clique aqui para saber mais sobre!
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Jornalista focada em empreendedorismo, inovação e tecnologia. É formada em Jornalismo pela PUC-PR e pós-graduada em Antropologia Cultural pela mesma instituição. Tem passagem pela redação da Gazeta do Povo e atuou em projetos de inovação e educação com clientes como Itaú, Totvs e Sebrae.
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