Pesquisa mostra qual o perfil das pessoas que foram desligadas em tempos de demissão em massa
Muher segurando caixa (Foto: ljubaphoto via Getty Images)
, jornalista
6 min
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16 fev 2023
•
Atualizado: 19 jun 2023
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Tudo estava indo bem no mercado de tecnologia. Muitos aportes, recordes de unicórnios e contratações de talentos em massa. Ninguém imaginaria ― nem mesmo os mais experientes executivos ― que, em 2022, o jogo seria outro.
Uma nova realidade se aproximava: queda na receita e cenário macroeconômico incerto. Assim, uma das saídas para empresas, de variados portes, foi demitir em massa.
Quem continuou trabalhando, sentiu receio de ser a próxima pessoa da lista. Gestores, que sentiram (e sentem) o mesmo, precisaram ter soft skill para manter o time engajado.
Os dados são do https://layoffs.fyi/.
Com recorte de Brasil, os números são:
A informação foi divulgada pelo Layoffs Brasil.
Diante das demissões em massa, o Revelio Labs, empresa de análise de mercado de trabalho, analisou o perfil de cerca de 17 mil pessoas demitidas em 2022 para descobrir o perfil das pessoas que mais foram demitidas. Confira:
Último a entrar, primeiro a sair. Pessoas recém-contratadas são as que têm a maior probabilidade de serem demitidas.
O estudo descobriu que as pessoas desligadas permaneceram na empresa por um período médio de um ano, enquanto aqueles que já tinham mais de um ano de experiência na empresa permaneceram trabalhando.
O curioso, neste caso, é que as pessoas demitidas foram contratadas logo no início da Grande Renúncia.
Os trabalhadores que foram demitidos recebiam salários mais altos ― independente das áreas ― do que seus pares que continuaram na empresa.
“Embora faça sentido, pois as empresas visam economizar custos, juntamente com menor longevidade no emprego, isso também indica que a companhia está dispensando funcionários com menos tempo de casa e que são mais caros”, diz a pesquisa.
Geração Y (de 21 a 24 anos), os Millennials, são os mais propensos a sofrer demissões do que outras faixas etárias. “Embora representem 79% da força de trabalho, são responsáveis por quase 94% das demissões”, traz o estudo.
Para a realização do estudo, foram analisados os perfis das pessoas no LinkedIn, assim, os economistas compararam aqueles que foram demitidos com todos os outros que continuaram em suas empresas. Quanto tempo de empresa as pessoas que foram demitidas tiveram em comparação com aquelas que permaneceram. Qual era o salário? Qual era a idade? Que tipos de trabalhos eles executavam?
2021 foi o ano das demissões em massa, mas eram escolhas dos funcionários. Para você ter uma ideia, tantas pessoas saíram de seus empregos que virou um movimento, o Great Resignation. Na época, as empresas tinham de encontrar formas para atrair, engajar e reter talentos. Uma delas foi a oferta de salários atrativos. Porém, em 2022, a palavra que marcou o ano foi demissão em massa vinda de empresas de tecnologia por causa de incertezas do cenário macroeconômico.
Com essas demissões em massa, muitas pessoas começaram a se preocupar: eu sou a próxima da lista? Para reduzir esse receio, você, como liderança, deve ter conversas transparentes sobre quais são os próximos passos da empresa e qual é o papel da equipe neste cenário. E lembre-se: reforce a qualidade de cada um deles.
Agora, se você quer saber mais, participe do maior encontro entre os principais líderes de gestão de pessoas, em uma imersão no ecossistema de HRTechs para acompanhar o cenário do mercado brasileiro e descobrir as principais tendências do setor. Garanta sua vaga aqui!
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Sabrina Bezerra, head de conteúdo na StartSe, possui mais de 13 anos de experiência em comunicação, com passagem por veículos como Pequenas Empresas & Grandes Negócios e Época Negócios, ambos da Editora Globo.
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