Entenda como a universidade corporativa capacita e norteia os 3 mil funcionários da fintech
, jornalista da StartSe
6 min
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8 out 2021
•
Atualizado: 19 mai 2023
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Por Tainá Freitas.
Quando a Creditas iniciou sua universidade corporativa em 2018, o objetivo era capacitar os funcionários para serem consultores do time de vendas. Três anos depois, a Creditas Academy faz parte da jornada dos mais de 3 mil profissionais da companhia.
Agora, a instituição está presente desde o onboarding, o processo de boas-vindas e adaptações para novos funcionários. Para Amanda Nideck, gerente de aprendizado e desenvolvimento da Creditas, a Academy é a bússola da companhia – e busca garantir que todos estejam alinhados e capacitados para seguir o mesmo norte.
“Percebemos que todas as outras funções também impactam na experiência do cliente. Por isso, passamos a nos basear em dois grandes princípios: lifelong learning e, a mais recente, a lifewide learning”, explicou Nideck em entrevista à StartSe.
Enquanto o lifelong learning é o aprendizado contínuo ao longo da vida, o lifelive learning consiste no aprendizado como um acontecimento. “O aprendizado não precisa estar nos modelos convencionais; não precisamos colocar todo mundo em uma sala de aula, ele acontece o tempo todo, por diversos estímulos”, contou.
A chegada da pandemia e a implementação do home office também levou o aprendizado a ser online. Se antes a companhia tinha uma sala de aula dentro do escritório, ficou claro que os funcionários podiam aprender de qualquer lugar do mundo – inclusive de suas casas.
Mas, assim como a maioria das instituições, houve um período de adaptação. Inicialmente, a Creditas Academy tentou reproduzir as aulas em sala para a videochamada. “Entendemos que com o ambiente remoto e mais flexível, o tempo é diferente, inclusive para quem tem filhos ou está trabalhando em diferentes áreas. Passamos a nos questionar: o que de fato precisa ser síncrono? Onde e em qual momento precisamos colocar todo mundo em sala de aula? O nosso foco foi desenhar soluções em que as pessoas não apenas aprendessem, mas interagissem”, conta a gerente de aprendizado.
Na prática, agora a Creditas Academy possui duas linhas de aprendizado. A primeira é de curadoria, com trilhas de conteúdo que não são lineares; já a segunda é de treinamento regulatório, que possui maior rigor e controle do conteúdo, para garantir que todos estejam alinhados com as regras de serviços financeiros propostos pelo Banco Central.
Nas trilhas de conteúdo comuns, o tripulante pode buscar o que deseja aprender ou receber indicações do líder de sua equipe. São aprendidas soft e hard skills na Creditas Academy. “As soluções de aprendizagem são baseadas nas competências essenciais e em aptidão, não necessariamente à função do momento, pois ela pode mudar em dois meses, um ano”, explica Amanda Nideck.
Inteligência emocional, autoconhecimento, gestão de tempo, viés inconsciente, comunicação e liderança são alguns dos temas que são tratados com frequência na universidade corporativa. Dentro de cada tema há diversas categorias em que o tripulante pode escolher na qual se desenvolver.
Amanda Nideck, gerente de aprendizado e desenvolvimento da Creditas, é categórica: sim. “Em qualquer empresa é importante, mas ainda mais para startups. Em um ambiente de muitas mudanças, é uma forma de acelerar o negócio”, conta.
De acordo com o Fórum Econômico Mundial, a aprendizagem ativa e estratégias de aprendizado são habilidades que ficarão em alta no mercado de trabalho até 2025 – e a universidade corporativa pode ser uma maneira de endereçar essas necessidades.
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, jornalista da StartSe
Jornalista formada pela Faculdade Cásper Líbero. Apresenta o podcast Agora em 10 na StartSe e também atua na área de Comunidades na empresa. É especialista em inovação, tecnologia e negócios.
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