Entenda por que a Quiet Quitting está atrelada ao modelo de gestão dos líderes!
Homem pensativo (Foto: Erik Von Weber via Getty Images)
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5 min
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5 out 2022
•
Atualizado: 19 mai 2023
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Por Sabrina Bezerra
Nas últimas semanas, falamos sobre o movimento do mercado de trabalho chamado Quiet Quitting.
É quando funcionários deixam de fazer além das suas tarefas no trabalho. Apesar do termo novo, segundo a Harvard Business Review, desistir silenciosamente é um comportamento antigo.
“Nossos pesquisadores realizam avaliações de liderança 360º há décadas, e pedimos regularmente às pessoas que avaliassem se seu ‘ambiente de trabalho é um lugar onde as pessoas querem ir além’”, diz a HBR.
Com base nos dados, a demissão silenciosa geralmente é menos sobre a vontade de um funcionário de trabalhar mais e de forma mais criativa, e mais sobre a capacidade de uma liderança construir um bom relacionamento e que motive os seus funcionários.
Muitas pessoas, em algum momento de suas carreiras, trabalharam para algum gestor que as levaram a desistir silenciosamente.
O motivo, segundo a análise dos dados, vem de se sentir desvalorizado. “É possível que os gerentes tenham sido tendenciosos ou tenham tido um comportamento inadequado. A falta de motivação dos funcionários foi uma reação às ações do gestor”, afirma a HBR.
Por outro lado, os funcionários que trabalhavam — além do de suas funções — com motivação e vontade de debruçar o novo foi porque o gerente os inspirava.
Além disso, foi identificado que os gestores menos eficazes têm três a quatro vezes mais pessoas que se enquadram na categoria “desistência silenciosa” em comparação com os líderes mais eficazes.
Esses gerentes tiveram 14% de seus subordinados diretos na onda de demissão silenciosa.
Já para aqueles que foram mais bem avaliados em equilibrar resultados com relacionamentos com os profissionais viram 62% das pessoas mais dispostas a fazer mais no ambiente corporativo, enquanto apenas 3% estavam desistindo silenciosamente.
Os dados foram analisados desde 2020, com avaliação de cerca de 2.801 gestores avaliados por 13.048 funcionários.
A primeira pergunta a se fazer, é: isso é algo que vem dos funcionários ou tem a ver com o modelo de sua gestão? Analise as suas habilidades como liderança.
“Se você está confiante em suas habilidades de liderança e apenas um de seus subordinados diretos está desmotivado, pode não ser culpa de sua gestão. Isso porque, 3% ou 4% dos melhores gerentes tinham funcionários diretos que estavam desistindo silenciosamente”, afirma a HBR.
Depois, vale a pena a transparência — comportamento cada vez mais comum entre empresas e funcionários. Converse com as pessoas, pergunte quais são as expectativas que elas esperam das pessoas da companhia e vice e versa.
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Sabrina Bezerra, head de conteúdo na StartSe, possui mais de 13 anos de experiência em comunicação, com passagem por veículos como Pequenas Empresas & Grandes Negócios e Época Negócios, ambos da Editora Globo.
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