Segundo o Linkedin, uma boa estratégia de Employer Branding garante até 3,5x mais aplicação de candidatos às suas vagas de emprego em um processo seletivo
Funcionários de empresa conversam e sala de descanso (foto: Getty)
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Por Suzie Clavery
Em um cenário onde os talentos são cada vez mais valorizados – e disputados – pelas empresas, o tema Employer Branding ganha cada vez mais espaço na agenda de prioridades das áreas de Recursos Humanos. Mas ainda há muitas dúvidas do que realmente significa o termo. Você sabe do que se trata?
Employer Branding ou gestão de marca empregadora é a expressão usada para descrever a reputação de uma empresa como empregadora, que é diferente de como ela é vista comercial ou institucionalmente. Em outras palavras, pode ser definida como a imagem de uma organização como um ótimo lugar para se trabalhar, tanto para a atração de talentos, quanto para a retenção dos mesmos, ou seja, pra colaboradores, candidatos e todo o ecossistema.
Foi na década de 90, mais precisamente em um artigo publicado em 1996 por Simon Barrow – então chairman da revista People & Business – e Tim Ambler, para o Journal of Brand Management, que surgiu a expressão “Employer Branding”, fazendo a ligação entre estratégias de gestão, branding e marketing, com recursos humanos. Desde então, milhares de empresas e profissionais têm tentado adotar o conceito para atingir os objetivos reais de negócios em relação aos talentos.
Conceitualmente, as ferramentas usadas na construção e gestão da marca do empregador são praticamente um espelho das técnicas usadas pelas áreas de marketing na gestão das marcas das empresas na mente e coração de consumidores e clientes. Ou seja, as áreas de Recursos Humanos vêm aplicando conceitos para atrair candidatos, engajar funcionários e reter seus principais talentos, da mesma forma que o marketing se preocupa em atrair e reter clientes e consumidores. Não é à toa que encontramos profissionais das áreas de marketing e comunicação liderando as iniciativas de marca empregadora em muitas organizações.
Mas diferente do que ocorre na gestão de marcas feita pelas áreas de marketing, que se concentra na reputação e posicionamento externo dos atributos da empresa, a atratividade da marca do empregador é resultado da combinação de dois mundos: dos atributos compartilhados pelos seus colaboradores e da reputação da marca percebida como empregadora pelo mercado.
Mas o que uma boa gestão de marca empregadora pode oferecer para sua empresa? Segundo o Linkedin, uma boa estratégia de Employer Branding garante até 3,5x mais aplicação de candidatos às suas vagas de emprego em um processo seletivo e chega a diminuir até 11% o turnover (taxa de rotatividade) dos seus colaboradores.
Os benefícios que a boa reputação de uma marca empregadora gera, se estiverem realmente alinhado às estratégias de negócios, são efetivos, reais de de longo prazo. Trabalhar Employer Branding nas empresas não é mais uma questão de diferencial, é uma questão e sobrevivência na disputa pelos talentos.
E você, está gerindo a reputação da sua marca empregadora ou deixando que o mercado a gerencie por você? Brand or be branded.
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