Pesquisa revela que 62% dos trabalhadores tem sentido mais felicidade na rotina; Como as empresas estão criando essas condições?
Pessoas felizes conversando no escritório (Foto: Canva)
, Jornalista
5 min
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24 mai 2023
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Atualizado: 24 mai 2023
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Os trabalhadores americanos nunca estiveram tão felizes. Pelo menos, é o que mostra o The Conference Job de 2023, levantamento que há mais de 30 anos analisa a experiência das pessoas no trabalho. Na edição mais recente da pesquisa, cerca de 62% dos respondentes apontaram satisfação nos índices avaliados.
Entre os destaques, estão os ambientes de trabalho que focam no bem-estar do funcionário de forma mais abrangente, criando condições para que eles possam sentir mais satisfação na rotina.
Por quê? O que a pesquisa mostra é que o índice de felicidade aumentou devido a um mercado mais competitivo e acordos de trabalho mais flexíveis.
Mudanças na pandemia: em busca de condições mais adequadas às suas necessidades, as pessoas buscaram novos empregos no pós-pandemia.
“A satisfação geral no trabalho é 3,6 pontos percentuais maior entre aqueles que encontraram um novo emprego desde o início da pandemia, em comparação com aqueles que não o fizeram. Os trabalhadores em seu novo emprego relataram maior satisfação em todos os componentes de trabalho comparáveis. As maiores diferenças estão nos programas de treinamento (+16,4), plano de bônus (+15,8), política de benefícios de saúde mental (+13,5) e política de promoção (+13,1).” anos
Sim, mulheres aparecem menos felizes do que homens em todas as categorias da pesquisa. Apesar das evoluções, elas ainda sentem o peso dos salários e bônus mais baixos, além da falta de reconhecimento, potencial de crescimento e canais de comunicação.
Outro fator está relacionado à falta de flexibilidade: a volta aos escritórios está pesando e levando, principalmente mães, de volta para casa.
No Brasil, uma pesquisa feita pela consultoria Robert Half mostra que 89% das companhias reconhecem que bons resultados estão diretamente ligados à motivação e à felicidade dos colaboradores.
E existem cinco principais fatores que promovem esse sentimento:
Por isso, a busca por ambientes de trabalho cada vez mais saudáveis e felizes estão no radar das empresas – principalmente daquelas que buscam diferenciais competitivos para garantir os melhores profissionais.
A Heineken, por exemplo, acabou de anunciar a criação da diretoria de felicidade. Sob a liderança da psicóloga e profissional de Recursos Humanos, Lívia Azevedo, a nova área visa dar foco à felicidade dentro da organização.
A ideia é fomentar o pilar de felicidade corporativa em pessoas dentro da organização, criando formações para as lideranças a partir das necessidades mapeadas, além de gerar uma proximidade maior com os funcionários.
Mais do que cargos e salários, a busca é por equilíbrio, satisfação e reconhecimento. Para isso, é preciso se preparar culturalmente, enquanto empresa, para agregar à experiência e crescimento do colaborador.
Analisar, ouvir e colocar indicadores pode ser um bom jeito de entender em que grau de felicidade sua organização se encontra e quais os próximos passos. Além disso, é fundamental contar com o RH como um facilitador, construindo uma rede interna de aliados para que exista constância e valor nos projetos focados em felicidade.
Afinal, a gestão estratégica da felicidade no ambiente corporativo pode trazer impactos na produtividade e resultados dos negócios. Pois é, felicidade como pauta de negócio, quem diria.
Agora, quer dar o próximo passo e explorar o modelo de Gestão do Contexto, promovendo uma organização equilibrada entre liberdade e responsabilidade? Conheça o programa Partnership e Cultura.
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Jornalista focada em empreendedorismo, inovação e tecnologia. É formada em Jornalismo pela PUC-PR e pós-graduada em Antropologia Cultural pela mesma instituição. Tem passagem pela redação da Gazeta do Povo e atuou em projetos de inovação e educação com clientes como Itaú, Totvs e Sebrae.
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