Em compensação, a Geração Y é mais crítica em relação aos benefícios. Veja o cenário do engajamento nas empresas a partir dos dados da pesquisa
, Jornalista
6 min
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26 set 2023
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Atualizado: 26 set 2023
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Quando se trata de comprometimento trabalhista, o colaborador do Brasil apresenta uma média de 80% em relação à América Latina. Ainda assim, os desafios envolvem o respeito ao tempo livre, o trabalho em equipe e o olhar para a inovação. Além disso, os mais novos, como a Geração Z, estão menos engajados que as gerações mais velhas.
Os dados foram apresentados pela Betterfly, plataforma corporativa que integra bem-estar, proteção e impacto, no estudo Betterwork, uma radiografia do compromisso e engajamento da pessoa colaboradora com a empresa em que trabalha, elaborada em parceria com a Criteria e será lançada hoje (26) oficialmente. Veja alguns destaques:
O respeito à diversidade em todas as suas formas e a igualdade de tratamento se revelam como um valor predominante entre as empresas. Os desafios parecem estar no respeito ao tempo livre e ao trabalho em equipe.
Vai bem: Quanto aos indicadores climáticos, a relação com a liderança e a equipe de trabalho aparecem como os aspetos mais bem avaliados, enquanto o reconhecimento do desempenho aparece como a dimensão de menor desempenho.
A declaração expressa de um propósito nas empresas é o aspecto mais bem avaliado, porém este diminui quando são avaliadas iniciativas relacionadas ou de congruência com o propósito pessoal do colaborador.
Os brasileiros consideram legado o quesito de maior profundidade no compromisso com as empresas em que trabalham. Também entra em destaque a promoção do uso dos benefícios em comparação com os demais países avaliados.
“Em termos geracionais, a Geração Y (millenials) é a mais crítica em relação ao mundo dos benefícios”, explica Cristian Munita, diretor da Criteria Chile, em coletiva de imprensa. Para ele, o impacto pode ser oriundo de questões familiares -- a Geração Y tem mais filhos e se preocupa mais com estes cuidados por parte da empresa.
“Os dados parecem indicar que as pessoas constroem seu compromisso de trabalho de diferentes maneiras e a modalidade de trabalho é uma expressão disso. O presencial tem um custo, mas recebe como recompensa um vínculo mais profundo das pessoas com sua organização”, diz o responsável pela pesquisa.
Para ele, a dimensão do propósito acaba prejudicada com o trabalho remoto, porque gera níveis de engajamento mais superficiais. Afinal, o engajamento é construído e estar no dia a dia pode ajudar muito.
As empresas têm o desafio de aumentar o comprometimento nas gerações mais jovens, que demonstram um engajamento mais baixo em comparação com as gerações mais velhas.
Ouvir os colaboradores neste momento é a chave para conseguir reter os talentos e melhorar a rotina e engajamento internamente. Afinal, a entrega e o comprometimento no trabalho podem ser traduzido como uma peça importante para o desenvolvimento pessoal e profissional, no qual as organizações também são beneficiadas.
E, claro, o jogo de cintura para lidar com os olhares diferentes das gerações para o trabalho.
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Jornalista focada em empreendedorismo, inovação e tecnologia. É formada em Jornalismo pela PUC-PR e pós-graduada em Antropologia Cultural pela mesma instituição. Tem passagem pela redação da Gazeta do Povo e atuou em projetos de inovação e educação com clientes como Itaú, Totvs e Sebrae.
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