O partnership é um modelo inovador de gestão de negócios, adotado pelas maiores empresas do Brasil e do mundo e que também pode estar na sua. Entenda como.
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17 min
•
28 dez 2022
•
Atualizado: 24 out 2023
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O mundo está mudando, e a relação entre empresa e profissional também.
Quando se pensava em gestão de negócios, era comum lembrar de uma estrutura piramidal, com os executivos C-Level no topo, os gestores no meio e os demais colaboradores próximos à base. Porém, este não é o único modelo disponível atualmente, já que o partnership chegou com tudo.
É de praxe cobrar dos colaboradores um desempenho notável, mas para isso é preciso que o seu empenho também seja alto, de modo que eles se sintam motivados a contribuir da melhor maneira possível. Porém, a relação trabalhista tradicional não favorece tanto este cenário.
Quando poucas pessoas detêm um grande poder na empresa e recebem uma remuneração elevada, enquanto muitas são responsáveis por fazer a roda girar, embora o retorno financeiro não seja tão alto, é compreensível porque o engajamento e o desempenho não são os melhores possíveis.
Para mudar a forma com a qual esta relação ocorre, surgiu um modelo diferente de negócios, que traz aos colaboradores uma responsabilidade muito maior e, por consequência, faz com que o engajamento e a motivação atinjam níveis incomparáveis.
Não à toa, enormes players mundialmente famosos já adotaram este modelo e tiveram resultados expressivos, o que mais do que comprova sua eficiência, a qual pode ser sentida também em empresas de menor porte – ou que, pelo menos por enquanto, ainda ocupam este lugar no mercado.
O conceito de partnership, provavelmente te surpreenderá em um primeiro momento, especialmente para quem nunca teve contato com seu modus operandi, mas depois de aprender sobre seu funcionamento e conhecer os cases de sucesso, a ótica será totalmente diferente.
Conheça exatamente o que é este modelo, como ele funciona, quais são os benefícios e quais empresas já o implementaram e, hoje, possuem ótimos resultados, que fizeram valer todas as mudanças organizacionais e estruturais necessárias, ainda que tenha sido necessário algum tempo de adaptação.
A tradução literal do termo é parceria, que não deixa de estar certa, mas o significado de partnership no meio corporativo vai ainda além disso.
A tradução correta de partnership nesta aplicação é a de sociedade, ou seja, uma instituição que possui sócios, embora isto se dê de uma maneira diferente do que as pessoas estão acostumadas a pensar geralmente.
Nesta sociedade, os funcionários deixam este posto e passam a ser sócios, ou seja, detentores de uma parte da empresa, a qual pode ser maior ou menor de acordo com os recursos financeiros disponíveis e também o quão empenhados eles estão neste processo.
O conceito foge das sociedades que geralmente existem nas empresas, em que há um pequeno grupo de acionistas e uma grande força de trabalho na forma de colaboradores. É possível que a maioria ou até mesmo todos os funcionários se tornem sócios deste negócio.
Em linhas diretas, é como se todos os sócios se sentassem do mesmo lado da mesa no que tange à tomada de decisões, já que seja em maior ou menor porte, eles detêm uma parcela da companhia e, portanto, têm o direito de opinar nas mais variadas questões com as quais se deparam em seu dia a dia.
Essa é uma decisão que pode impactar diretamente na gestão de negócios de qualquer companhia, independentemente de qual seja seu porte ou segmento, além de acabar com alguns dos principais problemas que surgem em ambientes corporativos.
De acordo com uma pesquisa disponível no portal Statista, feita com 600 donos de pequenas empresas nos Estados Unidos, alguns dos principais desafios foram os seguintes, acompanhados da porcentagem de participantes que escolheu cada um:
O partnership é um modelo de gestão empresarial que ajuda a combater esses três desafios, já que os sócios terão um desejo muito maior de continuar na empresa e fazê-la prosperar; o fato de ser seus próprios chefes não tende a ser um desafio e, por fim, a estabilidade financeira será uma grande prioridade.
Via de regra, os interessados em participar deste modelo de gestão empresarial devem investir na companhia, da mesma forma que ocorre no mercado de ações, de acordo com o valor que julgarem apropriado.
Este investimento não ocorre apenas financeiramente, mas também em suas habilidades, esforços e especialidades, ou seja, é possível participar de um partnership mesmo sem ter que pagar para tal – desde que os outros sócios concordem com isso, é claro.
O investimento feito (quando isso ocorre), em conjunto com as atribuições que aquele novo sócio está apto a se encarregar, influenciarão diretamente nas responsabilidades a ele atribuídas.
Em relação à remuneração, é utilizado o esquema de meritocracia, ou seja, cada sócio recebe o quanto merece de acordo com os serviços prestados, o que não deixa de ser uma motivação adicional para que ele busque melhorar seu desempenho continuamente.
Ao olhar a definição deste modelo de sociedade, é possível perceber que ele se parece bastante com as sociedades tradicionais, o que de fato acontece. A principal diferença está no número de sócios, que tende a ser bem maior.
Vantagens não faltam para o modelo de sociedade, que provavelmente deve ganhar mais adeptos nos próximos anos. Algumas das que se destacam entre as demais são:
Ter um engajamento de equipes exemplar é um dos desejos mais comuns entre as empresas, principalmente ao analisar o quão baixo é este índice: o relatório “State of the Global Workplace” mostrou que, em todo o mundo, apenas 15% dos colaboradores são realmente engajados.
O partnership tende a mudar este panorama em sua essência, já que além de colaboradores, os profissionais também são proprietários daquela empresa, ou seja, seu sucesso depende inteiramente do desempenho que ela apresentar no mercado.
Portanto, a tendência é de que isso impacte tanto no afinco com o qual eles lidam com suas atividades profissionais quanto no relacionamento interpessoal, o que pode trazer excelentes resultados já a curto prazo.
Ter um engajamento de equipes exemplar é um dos desejos mais comuns entre as empresas, principalmente ao analisar o quão baixo é este índice: o relatório “State of the Global Workplace” mostrou que, em todo o mundo, apenas 15% dos colaboradores são realmente engajados.
O partnership tende a mudar este panorama em sua essência, já que além de colaboradores, os profissionais também são proprietários daquela empresa, ou seja, seu sucesso depende inteiramente do desempenho que ela apresentar no mercado.
Portanto, a tendência é de que isso impacte tanto no afinco com o qual eles lidam com suas atividades profissionais quanto no relacionamento interpessoal, o que pode trazer excelentes resultados já a curto prazo.
Quem conhece o conceito de empresas exponenciais sabe o quão recompensador é poder estar nessa lista seleta, com um impacto absurdo no mercado e uma curva ascendente e contínua em termos de resultados.
Investir na implantação do modelo de partnership é um passo importante rumo ao crescimento exponencial, já que você terá uma equipe altamente motivada e que deseja contribuir ao máximo para o desenvolvimento da empresa, já que todos serão beneficiados com a obtenção de tal resultado.
Ao tomar esta decisão, aparecer na lista das melhores organizações exponenciais do mundo pode ser apenas uma questão de tempo para o seu negócio.
Definitivamente, a cultura é uma das maiores riquezas de qualquer empresa, já que pode ser considerada como um verdadeiro código de ética e conduta a ser utilizado quando se deparar com qualquer situação, seja ela corriqueira ou complexa.
Quem opta por uma sociedade corporativa tende a ter uma cultura muito bem definida e seguida à risca, já que isso faz parte de sua essência perante o mercado e, consequentemente, a diferencia da concorrência.
Além disso, cada sócio será um embaixador dessa cultura, o que significa que as decisões sempre serão exclusivamente pautadas naquilo que foi previamente definido.
Apenas para comprovar como este é um detalhe muito importante, de acordo com uma pesquisa da Deloitte, 94% dos executivos e 88% dos empregados acreditam que uma cultura distinta no ambiente de trabalho é importante para o sucesso da empresa.
A liberdade é um sentimento fundamental para a vida cotidiana, mas nem sempre é analisada como um atributo importante no ambiente de trabalho, embora o seja.
De acordo com a pesquisa feita na Universidade de Birmingham e publicada no Science Daily, colaboradores com maiores níveis de autonomia no trabalho relataram efeitos positivos em seu bem-estar, bem como maior satisfação profissional.
A adoção do partnership como modelo de sociedade traz um nível de liberdade único para os colaboradores, o que também pode aumentar sua criatividade e a qualidade das atividades desempenhadas, tudo isso sem abrir mão da responsabilidade que é inerente às suas novas funções.
É fato que a adoção do partnership é uma mudança drástica por parte da empresa e que um número maior de optantes tende a proporcionar melhores resultados, mas não há problema algum em manter alguns colaboradores como sócios e outros como contratados.
Não existem limites mínimos e máximos a serem definidos para uma sociedade corporativa, já que a adoção passa pela análise de cada colaborador e por seus objetivos para um futuro próximo e outro distante. Logo, sócios e contratados podem conviver tranquilamente.
Ainda que seja importante se empenhar em mostrar os benefícios de optar pela sociedade para quem tem este tipo de perfil, quem não se sentir confortável com o modelo pode continuar a exercer suas funções e ajudar a companhia rumo ao seu sucesso.
Algumas companhias gigantes adotaram o modelo de sociedade em sua gestão empresarial, o que certamente as ajudou a alcançar o patamar em que estão hoje.
Confira algumas delas:
A StartSe também atua no sistema de partnership, algo que ajudou a nos tornar quem somos hoje: uma empresa que cresceu 25 vezes em apenas 4 anos. De 2 sócios fundadores, hoje são 21 sócios, sendo que 30% de nossos colaboradores entraram no programa de sociedade e adquiriram ações da empresa.
Em relação aos números, o quarto ano de faturamento da StartSe foi fechado com um faturamento de R$ 70 milhões, além de um valuation estimado em R$ 400 milhões.
Nos orgulhamos muito de toda a trajetória que percorremos, de cada desafio encarado de frente e de cada sorriso que demos durante todos esses anos, que nos deram a expertise necessária para ajudar nossos clientes e parceiros a crescer em um mercado cada vez mais competitivo.
A StartSe é um belo exemplo de gestão de negócios, e o partnership faz parte de nossa essência. É por isso que incentivamos tanto a Sociedade e Cultura for Business, algo que, comprovadamente, pode trazer resultados fantásticos.
Leitura recomendada
A StartSe também é uma empresa modelo em Partnership, usando esse modelo de gestão há 8 anos e ensinando mais de 2.000 empresários a usá-la também. Se quiser se aprofundar neste assunto, clique aqui e conheça a imersão Equity & Partnership.
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