Diversidade, inclusão, cultura, dados e tecnologia foram alguns temas que nortearam o dia de HR Tech do SVWC, Festival de Inovação e Empreendedorismo da StartSe. Confira um breve resumo do que rolou!
(Foto: Pexels)
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8 min
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22 out 2021
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Atualizado: 8 ago 2023
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Por Sabrina Bezerra
Diversidade, inclusão, cultura, dados e tecnologia. Esses são alguns pilares da área de recursos humanos do agora — e também do futuro.
Mas infelizmente, algumas empresas ainda deixam de contratar pessoas diversas e usam a desculpa do fit cultural para justificar a decisão. Foi o que falaram os especialistas do setor na última quinta-feira (21) no SVWC — Festival de Inovação e Empreendedorismo da StartSe —, que teve a temática HR Tech.
Além disso, o tema cultura e tecnologia nortearam o evento. Para Karen Sandhof, VP de People, Performance & Delivery na Creditas, com a chegada das inovações no setor, o RH vai ter o papel de ser cada vez mais humano.
“A área de recursos humanos não é mais recurso. Ou seja, não é mais uma área burocrática. A chegada da automação dos processos mudou isso. O papel do RH será cada vez mais ter um olhar humano”, conta Karen.
Confira algumas lições que aprendemos no festival para ajudar você a criar um ambiente de trabalho do agora e do futuro.
E ainda dá tempo de acompanhar outras temáticas do evento – vai até o dia 28/10. Participe!
Você já observou se as pessoas de sua companhia são diversas? “Olhe para dentro de sua empresa. Veja quem são as pessoas que trabalham com você. Depois, olhe para fora e entenda quais não estão dentro — e se questione: por que não estão?”, diz durante o SVWC Filipe Rollof, D&I Learning Coordinator no Nubank.
Isso porque, quando falamos de população, “56% são negras, 24% são pessoas com deficiência, 51% são mulheres e [cerca de 18 milhões] são LGBTQA+”, completa Rollof. Por que essas pessoas não fazem parte do quadro de funcionários da empresa? "Avalie [veja o gap] e aí sim você vai começar a entender o que é diversidade”.
Mas vale lembrar da inclusão. Se você contratou um time diverso, é preciso fazer com que a inclusão aconteça, que as pessoas se sintam pertencentes daquele ambiente de trabalho.
A taxa de turnover — rotatividade de pessoas — da sua empresa está alta? Um dos motivos pode ser a falta de integração das pessoas no ambiente de trabalho. É o que afirma Karen Sandhof, VP de People, Performance & Delivery na Creditas. “A vivência de pertencimento é algo maior do que o salário no fim do mês”, conta ela.
“Se você tem um propósito que gera para as pessoas pertencimento, você tem retenção. Salário e benefícios, sem dúvida, são importantes, mas é uma fatia para reter”, conta.
1 - People Analytics
“É uma prática muito nova de trazer números para dentro da área de pessoas, mas é uma tendência que veio para ficar”, conta Karen.
2 - Frameworks
“Os modelos de agilidade que a gente tem por natureza dentro da área de desenvolvimento serão, cada vez mais, aplicados como modelo de gestão”, diz a especialista.
1 - Adaptabilidade
“Ter a capacidade de se adaptar rapidamente às mudanças vai fazer toda a diferença para o profissional ter sucesso no mercado”, afirma Thaís Escobar, HR da 99.
2 - Comunicação
“Profissional conectado, com boa rede de relacionamentos, que tenha a capacidade de se comunicar, engajar e de influenciar pessoas dentro da organização”, conta.
3 - Autoconhecimento
“Saber dos seus pontos fortes e os pontos fracos. E que seja capaz de mostrar a sua vulnerabilidade", finaliza.
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Como tirar os vieses e fazer uma avaliação de desempenho justa? Gustavo Vitti, VP de People no iFood, trouxe algumas dicas. “Identifique os pontos do processo da avaliação de desempenho onde os vieses podem aparecer e tente removê-los. Se não conseguir, use dados para identificá-los e corrigi-los”, diz.
Ele também sugere fazer uma avaliação 360º. Ou seja, ao invés de ser apenas entre chefe e funcionário, será com mais pessoas da empresa. "Quanto mais pontos de vista conseguimos, menor será o viés individual ou de afinidade”, afirma Vitti.
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Sabrina Bezerra, head de conteúdo na StartSe, possui mais de 13 anos de experiência em comunicação, com passagem por veículos como Pequenas Empresas & Grandes Negócios e Época Negócios, ambos da Editora Globo.
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