Cortes em massa, cada vez mais frequentes no mercado de tecnologia, podem trazer um desafio no curto, médio e longo prazo para as empresas. Entenda!
Foto: Getty Images
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7 min
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7 nov 2022
•
Atualizado: 19 mai 2023
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Desde que as demissões começaram a assombrar as empresas de tecnologia, havia o rumor de que o mesmo aconteceria com a Meta. Agora, a previsão aconteceu. Segundo adiantado pelo The Wall Street Journal, e hoje confirmado pela dona do Facebook, a big tech demitiu cerca de 11 mil funcionários.
Redução de custo. A empresa de Mark Zuckerberg, que esteve avaliada em US$ 1 trilhão no começo deste ano, agora vale US$ 240 bilhões.
Para efeito de comparação, “é o mesmo valuation que a empresa tinha em 2014. É a pior crise da big tech até aqui”, diz Junior Borneli, CEO da StartSe. Além disso, nos últimos meses, a Meta tem feito investimento bilionário no metaverso – sua principal aposta.
“Essa equação é terrível: investir mais enquanto lucra menos. A pressão que isso gera precisa, de algum modo, ser aliviada. E, neste caso, sobrou para os funcionários”, completa Borneli.
A lição? Tenha planejamento, não é porque o seu negócio está crescendo em ritmo acelerado (como aconteceu com muitas empresas de tecnologia durante a pandemia) que você deve criar expectativas em torno dela. Lembre-se: estamos na era do Mundo BANI. Vai gastar muito? Precisa entregar resultados para evitar cortes em massa como esse.
Quando demissões em massa acontecem – principalmente se for feita de forma não humanizada – pode ficar mal no mercado de trabalho.
De um lado, quem fica na companhia pode sentir medo de ser a próxima pessoa a ser desligada e, consequentemente, a produtividade cai. É o famoso clichê verdadeiro de que o medo paralisa, lembra? Assim, o negócio perde resultado.
Do outro, quando precisar atrair talentos novamente, pode encontrar ainda mais barreiras. Os trabalhadores poderão ter perdido a confiança no negócio.
A consequência? Sem talentos, sem inovação, sem bons resultados. Afinal, os funcionários são o motor da empresa - e quem não consegue atrair, engajar e reter talentos, vai ficando cada vez mais para trás.
No Twitter, por exemplo, a forma como aconteceram as demissões foram mal vistas para a reputação da marca. Há ex-funcionário que diga que deletou a conta na rede social; outros repudiam a forma como aconteceu. Até o cofundador do Twitter Jack Dorsey pediu desculpas – isso só mostra a importância da humanização.
Caso você precise fazer demissões em massa, leia este artigo de como tornar o processo mais humanizado.
Ao tomar a decisão de demitir em massa, é preciso tornar o processo mais humanizado possível e ser transparente com os times. Explique o porquê, mostre os números, ouça o que eles têm a dizer. Afinal, estamos na era de demissão voluntária em massa e briga por talentos.
Cada vez mais carreiras estão sendo impactadas por essas e outras exigências do mercado. Se você é uma liderança, se capacitar para essas transformações com agilidade pode ser a diferença entre você ser um profissional de destaque e bem remunerado, ou ficar fora do jogo. Se você quer dominar esses e outros assuntos para se destacar e chegar ao topo da sua carreira mais rápido, aqui está uma solução rápida que fará a diferença na sua carreira já nos próximos meses. Veja tudo aqui.
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Sabrina Bezerra, head de conteúdo na StartSe, possui mais de 13 anos de experiência em comunicação, com passagem por veículos como Pequenas Empresas & Grandes Negócios e Época Negócios, ambos da Editora Globo.
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