Fundadora da plataforma de entretenimento financeiro conta como é a cultura descentralizada da empresa — um dos pilares que a fez entrar no seleto grupo das startups mais promissoras de 2022, segundo o LinkedIn
Nathalia Arcuri, fundadora da Me Poupe (Foto: divulgação)
, jornalista
5 min
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26 out 2022
•
Atualizado: 19 mai 2023
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A Me Poupe!, plataforma de entretenimento financeiro que se tornou um fenômeno, entrou este ano no LinkedIn Top Startups. A lista, feita pela rede social corporativa, traz as empresas mais promissoras que estão chamando a atenção por atrair e reter os melhores talentos.
Para você ter uma ideia, a companhia tem mostrado tanta força no mercado que recebe, em média, 1400 pessoas interessadas por vaga.
“Isso mostra o desejo que as pessoas têm de desfuder (jargão usado como sinônimo de sair do sufoco) a nação. Isso, para mim, é um baita reconhecimento, não só de mercado, mas das pessoas quererem fazer parte disso”, diz Nathalia Arcuri em entrevista à StartSe.
Com uma boa cultura. Algo que se tornou ainda mais importante em tempos de demissão voluntária em massa e demissão silenciosa.
“Nada vem do dia para noite. Muitas pessoas que começaram [na Me Poupe!] já não estão mais lá. A gente foi entendendo qual é o tipo de cultura que a gente precisa, da velocidade que a gente precisa”, afirma a empreendedora da plataforma de entretenimento financeiro.
“A maior parte das pessoas vem de culturas top down [quando as decisões são tomadas pelo alto escalão], e lá não existe top down, lá é tudo descentralizado [em que os times trabalham com mais autonomia na tomada de decisão]”, conta Nathalia Arcuri.
Os profissionais têm metas e cada um deles, independente do setor, sabe o que fazer — sempre analisando os dados. “Eu não acredito no Business Intelligence centralizado — que é uma única área da empresa que gera insight —, o insight tem que estar na ponta, o insight tem que estar no atendimento, tem que estar no social media, tem que estar no videomaker”, diz a empreendedora.
Segundo ela, não existe a possibilidade de algum funcionário da Me Poupe! não saber dado de curto prazo na cabeça. “É importante você capacitar 100% do time, caso contrário, tem uma centralização de decisões. E o que eu mais quero é que o time também seja livre, se eu o prego a liberdade, como eu posso ser uma líder centralizadora?"
Por isso, a empresa foca nas soft skills (habilidades comportamentais). “O conhecimento técnico é menos importante. Não que ele não seja importante, mas o mais importante hoje é a pessoa ser resiliente às mudanças e ter letramento em dados. Ele é mais importante do que o inglês”, afirma Nathalia Arcuri.
“Se você não sabe interpretar um dado e tomar uma decisão a partir dele, volte a algumas casas e comece a aprender a fazer isso”, completa.
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Sabrina Bezerra, head de conteúdo na StartSe, possui mais de 13 anos de experiência em comunicação, com passagem por veículos como Pequenas Empresas & Grandes Negócios e Época Negócios, ambos da Editora Globo.
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