Maternal wall, ou na tradução para o português, paredão da maternidade é o nome dado aos vários tipos de discriminação enfrentadas por mães que trabalham e mães que procuram emprego. Entenda!
Mãe mexendo no computador e segurando o bebê no colo (Foto: Pexels)
, jornalista
3 min
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14 mai 2023
•
Atualizado: 19 mai 2023
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Falar sobre maternidade no mercado de trabalho parece ser óbvio. E, eu me lembrei do conselho de Priscila Schmidt, especialista em comunicação para alta liderança: o óbvio precisa ser dito.
“Porque, muitas vezes, é tão óbvio que não prestamos a devida atenção", disse ela. De tão óbvio, algumas situações passam batido. E isso, rede, não pode acontecer. Ainda mais quando o assunto é maternidade. Esse será o tema da newsletter de hoje. E é importante para você ― sendo mãe ou não.
Por exemplo, parece óbvio dizer para você que a mulher não deve deixar de ser contratada porque está grávida. Ou não deve deixar de ser promovida porque está grávida. Ou não pode ser demitida porque teve filhos. Certo? Mas por conta de vieses conscientes e inconscientes isso acontece ― mesmo não sendo permitido por Lei. Para você ter uma noção:
Os dados vão ao encontro do maternal wall, ou na tradução para o português, paredão da maternidade. Trata-se de um nome dado aos vários tipos de discriminação enfrentadas por mães que trabalham e mães que procuram emprego.
E como você pode criar uma cultura de inclusão para mães? Sim, você. Não importa o seu cargo, se tem filhos ou não. Esse é um papel seu. É um papel de todos da empresa.
O primeiro passo é quebrar os estereótipos. Uma pesquisa feita pelo Pew Research Center mostrou que um terço das pessoas achavam que não era ideal para uma mãe com filhos pequenos trabalhar. O que trata-se de preconceito em relação às capacidades e responsabilidades assumidas pelas mulheres.
Como, por exemplo, mais flexibilidade, e menos gestão por comando e controle. Programas para estimular a contratação e promoção de mulheres grávidas e mães de filhos pequenos. Licença-maternidade estendida, entre outros.
Ser uma liderança com empatia é ser uma liderança ESG também. Além de claro atrair e reter os melhores talentos diversos. Caso você queira entender mais sobre Environmental, Social and Governance, conheça o Programa Executivo Internacional de ESG.
*Este conteúdo foi publicado primeiro na newsletter Mulheres do Agora, que traz toda segunda-feira, às 17h assuntos sobre empreendedorismo, gestão e liderança. Assine gratuitamente aqui para receber as novidades primeiro. Assim, estará sempre um passo à frente.
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Sabrina Bezerra, head de conteúdo na StartSe, possui mais de 13 anos de experiência em comunicação, com passagem por veículos como Pequenas Empresas & Grandes Negócios e Época Negócios, ambos da Editora Globo.
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