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O que está por trás dos Lay-offs em massa no Brasil?

Entenda o que está provocando a onda de demissões em massa nas startups do Brasil

O que está por trás dos Lay-offs em massa no Brasil?

Foto por: Getty Images

, Produção de Conteúdo

7 min

1 jul 2022

Atualizado: 19 mai 2023

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por Marina Rafaella Preto

Há pouco tempo, comentamos sobre a onda de demissões voluntárias que chegou com força no mercado brasileiro. O que parecia ser um problema cultural e organizacional gerando insatisfação, se revelou, na verdade, uma via de mão dupla.

Pessoas estão se demitindo, e as empresas estão demitindo -- em massa

Falamos da Sami e da Vtex, que tiveram mais de 10% de seus funcionários desligados. Logo em seguida, a Kavak entrou na onda e demitiu 150 funcionários de sua equipe, número parecido com o da Loft, que realizou 159 desligamentos.

Num cenário que já parecia assustador, surgiu ainda a EBANX demitindo aproximadamente 20% de seus funcionários. Até agora, foram 340 desligamentos, todos de uma vez - de estagiários a seniores, gerentes e coordenadores. 


E nem sempre essa onda de demissões vem de uma vez, não. É o caso da Americanas, que cortou cerca de 400 funcionários ao longo dos últimos dois meses. Em nota, a varejista afirmou estar pensando em longo prazo, portanto pretende ajustar e readequar cargos a perfis profissionais esperados.

Foto por: Getty Images

Seja com demissões voluntárias ou desligamentos, feitos de forma simultâneos ou faseados, o cenário parece assombrar tanto colaboradores quanto startups. Em conversa com Mateus Schaumloffel, Diretor Financeiro e Líder em Recursos Humanos da StartSe, entendemos melhor esse contexto. Confira:

Estamos vivendo uma onda de demissões em massa, vinda primordialmente de startups. Essas startups estariam tentando economizar dinheiro? Existe alguma crise se formando no espaço das startups?

Startups que cresceram com pouco ou sem resultado tiveram que se replanejar. O mercado de venture capital se retraiu e não está mais aportando dinheiro como antes. Estamos vivendo uma crise financeira global grande e isso gerou retração no capital. As empresas passaram a buscar mais resultado do que crescimento a qualquer custo. Resumimos isso em: a moda era crescimento e agora voltou a ser o resultado. A consequência disso é a redução de custos que passa por gente.

Pode-se dizer que a falta de clareza na estrutura e nos processos é apontada como uma causa para a alta rotatividade de funcionários?

Não acredito que seja causa. Startups crescem muito rápido e neste cenário a falta de processos é normal. O que gera rotatividade na maioria das empresas é a falta de alinhamento entre pessoas e empresas. Pessoas que participam do resultado, que constroem, não abandonam a empresa.

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Existe alguma ação, mudança na cultura ou gestão que possa ser feita para se evitar um alto índice de demissões, ou as startups precisam lidar com rápidas mudanças, incluindo em seus times de colaboradores?

Temos que contratar pessoas boas, alinhadas à cultura e ao propósito da empresa. Depois disso alinhar as pessoas em curto e longo prazo com PLR e ações.

Entender as transformações culturais e organizacionais nas startups é fundamental para manter a roda girando. Seja transformações positivas e porquê elas surgem, ou transformações negativas e como evitá-las. 

Aqui na Startse, nós sempre teremos conteúdos voltados para melhor compreensão do universo atual das Startups, incluindo nossa série Cooltura no Youtube.

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Produtora de conteúdo na StartSe, roteirista e organizadora do Podcast Organizações Infinitas.

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