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Podcast Agora em 10 - Do Nubank ao Magalu: recrutamentos exclusivos para empresas mais diversas

Confira os destaques do Agora no podcast semanal da Startse. E tudo em até 10 minutos!

Podcast Agora em 10 - Do Nubank ao Magalu: recrutamentos exclusivos para empresas mais diversas

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O "Agora em 10" é novo podcast da StartSe para quem quer saber rápido o que está acontecendo de mais interessante em inovação, startups e tecnologia. Tudo em até dez minutos. Saiba o que está sendo discutidos nos bastidores, tenha o termômetro do que está funcionando ou não neste mercado e quais são os líderes que estão impactando o setor e construindo o futuro AGORA.

Neste episódio:

  • Como o Magalu e Nubank estão trabalhando a diversidade 
  • Frase da semana 
  • Termômetro: Clubhouse, Tesla, Bitcoin e Google Stadia

 

Nubank e Magalu investem em recrutamento e diversidade

De 2020 para cá, uma iniciativa tem ganhado cada vez mais consistência no Brasil: o de recrutamento exclusivo para negros. O Magazine Luiza começou sua iniciativa em 2020, com o programa de trainees, e agora, em 2021, é o Nubank criou o “Nós Codamos”, para desenvolvedores negros de todo o país.

Luiza Helena Trajano, presidente do Conselho do Magalu, explicou no Roda Viva em 2020  porque a medida foi criada: "A gestão reuniu e falou: como é que a gente pode por mais negros se não estão aparecendo? Se eles não entram porque a partida já é desigual?”

E você deve estar se perguntando: como isso afeta os negócios? Luiz Massad, Diretor de Gestão de Pessoas do Magalu, nos explicou no podcast Gente Digital StartSe:

"A gente sabe que precisa puxar uma fila de novas propostas para essa questão social, porque a gente não vê um avanço. Sua pergunta é válida porque quando olhamos para o consumidor, é formado por uma diversidade enorme. Minha base de clientes é de negros, mulheres, LGBTs, até para que eu entenda o comportamento do consumidor hoje (e mudou muito durante a pandemia, completamente disruptivo), eu preciso ter no meu quadro pessoas que entendem, então também é bom para o negócio."

Polêmicas e reconhecimento da NASDAQ

Já para o Nubank, o objetivo em específico é trazer mais pessoas negras para o setor de tecnologia da empresa.  Não é coincidência que empresas renomadas do país estejam seguindo para este lado. Infelizmente, essa questão ainda é uma polêmica: o Magalu recebeu denúncias no Ministério Público do Trabalho de São Paulo, mas o órgão as rejeitou e justificou que o que a empresa está fazendo é reparação histórica. Forte, não?

Mas este é um movimento global. A NASDAQ, bolsa de valores de Nova York, estuda barrar empresas que não possuem conselhos de administração diversos. Portanto, além do Nubank e Magalu, a expectativa é que as empresas comecem a trazer mais diversidade para dentro da operação - ou ficarão “ultrapassadas”.

Isso porque há um “medo” geral de ser deixado para trás em termos de tecnologia, vendas, marketing e inovação. Mas hoje, inovar também é ser mais diverso, e os números não mentem: de acordo com uma pesquisa da consultoria Accenture, companhias inclusivas e diversas são 11 vezes mais inovadoras e têm funcionários seis vezes mais criativos do que a concorrência.

Termômetro

Confira as novidades mais quentes e quais iniciativas estão esfriando.

Tá quente - Clubhouse


Você provavelmente ouviu falar do Clubhouse. O aplicativo se tornou o mais baixado da Apple Store e é uma nova rede social focada em áudio. Os usuários criam salas temáticas e discutem sobre assuntos específicos, podendo falar para uma plateia de 5 mil pessoas.

O que tem alimentado o hype da rede é o FOMO, fear of missing out, o medo de perder algo que está acontecendo - por enquanto, a rede é exclusiva para iPhones e funciona através de convites.

Ao mesmo tempo, tem levantado interesse também pela possibilidade de aprendizado entre pessoas, de uma forma mais humana e atual. A rede teve a presença de influenciadores, que vão desde Elon Musk à Oprah Winfrey.

Tá morno - Tesla investe US$ 1,5 bilhão em Bitcoin

A montadora de veículos elétricos disse que fez o movimento para maximizar a rentabilidade do dinheiro que não é usado no dia a dia do negócio. A Tesla já havia informado aos investidores em janeiro deste ano que passaria a investir em ativos de reserva, como moedas digitais e barras de ouro. Isso aconteceu alguns dias após Elon Musk tuitar #bitcoin.

Porque é morno? O movimento da Tesla levou a uma corrida por compras de bitcoin, o que disparou a procura pela moeda. Mas o movimento ainda não foi repetido por outras empresas, embora o diretor financeiro do Twitter tenha declarado interesse em fazer o mesmo.

Tá frio - Stadia

A Alphabet, do Google, anunciou uma mudança de foco de sua divisão de games Stadia. Ela encerrou o estúdio dedicado ao desenvolvimento de games e agora focará apenas em ser uma plataforma para os jogos de outras desenvolvedoras.

Porque é frio? O "passo para trás" da Alphabet mostra que a empresa ainda está tentando encontrar sua posição no concorrido mercado de games. Por outro lado a Amazon, que já está bem posicionada nesse meio, promete investir ainda mais.

Frase da semana

"Não faz mais sentido esperar que os funcionários trabalhem um turno de oito horas e façam seu trabalho com sucesso."

Brent Hyder, Chefe de Pessoas da Salesforce.

A frase foi publicada em um post do blog da Salesforce anunciando que a empresa dará mais flexibilidade para seus colaboradores. A empresa de cloud computing, muito conhecida por seus softwares de CRM, disse que pretende entrar no ano de 2021 com "agilidade, criatividade e uma mente de iniciante".

A Workforce terá 3 modos de trabalho:

Flexível, onde os colaboradores irão ao escritório apenas de 1 a 3 dias por semana para trabalhar com a equipe ou fazer reuniões.

Totalmente remoto, para pessoas que não moram perto do escritório.

No escritório, onde a parcela menor dos colaboradores trabalhará de 4 a 5 dias por semana, se tiverem papeis que exijam isso.

"Como empregadores, nós temos a oportunidade de criar um local de trabalho ainda melhor, um que permita estarmos mais conectados uns com os outros, ter mais equilíbrio entre o trabalho e o lar e avançar em igualdade, levando a uma maior inovação e melhores resultados de negócios", diz o texto.

 

Nenhum funcionário se dedica tanto a um negócio quanto um sócio. Por isso, programas de partnership são comuns nas maiores empresas do Brasil e do mundo. Pessoas comprometidas com o sonho da empresa são mais eficientes que "batedores de meta". Conheça nosso programa Sociedade & Cultura e aprenda os passos práticos para construir este modelo de gestão no seu negócio.

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