A relação com o trabalho mudou a ponto das pessoas estarem dispostas a ganharem menos, desde que isto signifique um ambiente de trabalho mais saudável. Entenda
, Jornalista
6 min
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25 set 2023
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Atualizado: 25 set 2023
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A relação com o trabalho parece estar em um ponto de inflexão. De acordo com um levantamento da HP, o Índice HP de Relacionamento com o Trabalho, apenas 27% conseguem manter uma relação saudável com o trabalho.
A pesquisa analisou mais de 50 aspectos das relações das pessoas com o trabalho, incluindo o papel em suas vidas, as suas competências, habilidades, ferramentas e espaços laborais, e as suas expectativas de liderança. E as consequências são generalizadas.
“Como líderes, devemos sempre rejeitar a falsa escolha entre produtividade e felicidade. As empresas mais bem-sucedidas são construídas com culturas que permitem aos funcionários se destacarem em suas carreiras e, ao mesmo tempo, prosperarem fora do trabalho”, analisa Enrique Lores, presidente e CEO da HP Inc.
Os fatores listados acima conversam diretamente com a qualidade das relações, a conexão entre time e líderes e, consequentemente, com inteligência emocional. Por isso, 3 em 4 líderes concordam que este último item é fundamental para se tornar bem-sucedido no futuro.
E pasme: 83% dos colaboradores estão dispostos a ganhar menos, desde que gostem mais do trabalho.
E se você está assustado com este dado, se prepare: a maioria (76%) das pessoas que não têm relações saudáveis com o trabalho cogita sair de sua empresa atual.
Maiara Nakamura, head de Talent Aquisition da PicPay, explica que “com esse momento onde todo mundo sente que tem uma tecnologia nova surgindo, uma função nova, você tem que ser cross, tem que ter novas habilidades, habilidades do futuro, a gente precisa estar em um lugar que a gente se sinta bem, se sinta pertencente, veja o desenvolvimento, saiba o que esperam de você. Porque todo mundo realmente quer fazer um bom trabalho.”
Para ela, isso tudo vem da cultura e demanda estratégia e maturidade da organização.
E a pesquisa corrobora com isso: os líderes das empresas e seus funcionários concordam sobre a importância de criar e vivenciar na prática a conexão emocional e a empatia no trabalho.
A relação com o trabalho está mudando. As pessoas estão cuidando mais de si e esperam poder colaborar com um ambiente construído por todos e que tenha um propósito forte e claro.
Além disso, as pessoas querem aprender mais! Elas estão dispostas, caso haja espaço e tempo para isso. E aí que entra um trabalho de equilíbrio da liderança.
Afinal, 41% dos trabalhadores ouvidos acham que a inteligência emocional demonstrada pelos líderes das empresas onde trabalham não atende a suas crescentes expectativas. E isso nem é demanda do futuro: é de agora!
A StartSe e outras grandes empresas do mercado adotaram um modelo de gestão capaz de dar resultado e engajamento independente do formato de trabalho. E melhor que isso: aumentou a performance e engajamento do time em níveis altíssimos. Quer saber qual é? Veja aqui qual é e como nós podemos ensinar ela na prática para você.
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Jornalista focada em empreendedorismo, inovação e tecnologia. É formada em Jornalismo pela PUC-PR e pós-graduada em Antropologia Cultural pela mesma instituição. Tem passagem pela redação da Gazeta do Povo e atuou em projetos de inovação e educação com clientes como Itaú, Totvs e Sebrae.
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