Grandes salários nas big techs: veja quem paga mais na caça aos talentos

As empresas de tecnologia passaram por uma revisão de seus modelos de trabalho, fazendo demissões em massa e focando em eficiência. Agora, a novidade é que os salários de quem ficou seguem mais altos do que nunca. 

Confuso? Não, a corrida agora é para manter os melhores funcionários e o salário é um dos melhores fatores competitivos, principalmente na área de tecnologia -- que segue com a previsão de falta de profissionais. 

O índice S&P 500 aponta que a remuneração média foi maior em 2022 do que no ano anterior, conforme divulgado pelo The Wall Street Journal.

Quais são as empresas com melhores salários?

1. Vici Properties: US$ 414,000
2. Meta Platforms, também conhecida como Facebook: US$ 296.320 (contra US$ 292.785 em 2021)
3. Alphabet, empresa controladora do Google: $ 279.802 (uma queda de mais de 5% em relação aos $ 295.884 em 2021, ano que a empresa ocupou o primeiro lugar da lista)
4. Etsy: US$ 248.232 (um aumento de 7% em relação ao ano anterior)
5. Incyte: US$ 247,678
6. Gilead Sciences: US$ 242,033 (um aumento de 14% em relação ao ano anterior)
7. Vertex Pharmaceuticals: US$ 238,818 (um aumento de 2% em relação ao ano anterior).
8. ServiceNow: US$ 221,433 (uma queda de 5% em relação ao ano anterior)
9. Netflix: US$ 218,400 (com aumento de 8% em relação ao ano anterior)
10. Valero Energy: US$ 209,277 (com aumento de 6% em relação ao ano anterior)

Mudanças na lista de quem paga mais nas big techs

Algumas mudanças aconteceram na lista deste ano. Além da Netflix ter ocupado lugar entre as 10 primeiras, o Twitter sumiu. Dadas todas as demissões e cortes orçamentários, parece provável que a remuneração média do Twitter tenha caído de sua média de US$ 232.626, em 2021. Mas desde que seu novo proprietário, Elon Musk, tornou o Twitter privado, ele não é mais obrigado a relatar suas informações de remuneração.

O Google também caiu e isso pode ter relação com as demissões. Existem registros que apontam engenheiros de alto desempenho que foram desligados e que possuíam salários anuais na casa do US$ 1 milhão ou até mais de R$ 5 milhões.

Por que importa?

As big techs estão apostando em maiores salários em um quadro reduzido de funcionários para calibrar eficiência, entrega e competitividade. O resultado a gente vai saber quando as empresas divulgarem os próximos balanços. 

De qualquer forma, com a maioria das grandes empresas aumentando seus salários, a competição ficou um pouco mais acirrada para os menores. E eles estão indo além dos salários. O Google, por exemplo, inaugurou escritório em São Paulo, apostando no modelo híbrido e querendo conquistar os colaboradores.