Entenda a estratégia do unicórnio brasileiro ao fazer a aquisição da empresa com 38 anos de história.
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5 min
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19 mar 2021
•
Atualizado: 19 mai 2023
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Por Sabrina Bezerra
O QuintoAndar, unicórnio de imobiliária digital, marca presença na onda de fusões e aquisições. Na última terça-feira (16/03), a empresa anunciou a compra da Casa Mineira, tradicional imobiliária de Belo Horizonte, com 38 anos de história. A transação não teve o valor divulgado, mas o negócio gerou um novo título para a plataforma: o de líder em vendas de imóveis residenciais usados. Com a aquisição, os sócios da Casa Mineira se tornam executivos e conselheiros do unicórnio brasileiro.
A aproximação entre as companhias começou oficialmente há dois anos e trouxe bons resultados: cresceu mais de 50% ao ano. Em 2020, a Casa Mineira foi responsável em intermediar cerca de R$ 1,7 bilhão em vendas e fechou o ano com R$ 2,5 bilhões em ativos. Hoje, a empresa tem 250 funcionários, 450 corretores parceiros e uma carteira de 14 mil imóveis anunciados para venda e 3 mil para aluguel. O objetivo do QuintoAndar é inserir dados e tecnologia para melhorar a experiência – e acelerar o crescimento nesse mercado nos próximos anos.
“A decisão de incorporar a Casa Mineira foi natural, pois desde o começo da parceria a gente vem explorando novas formas de colaborar e melhorar nossos produtos e serviços”, diz Gabriel Braga, co-fundador e CEO do QuintoAndar em comunicado.
Os clientes da Casa Mineira não serão afetados. Os contratos permanecerão inalterados e eles terão mais acesso à tecnologia e inovação do Quinto Andar a medida que a integração das companhias avançar.
A onda de fusões e aquisições não é nova. No ano passado, por exemplo, mesmo em meio à pandemia do coronavírus, grandes companhias e startups movimentaram o caixa para comprar outras empresas. Segundo o relatório do relatório M&A 2020, da empresa de consultoria e auditoria PwC Brasil, o crescimento bateu recorde (dos últimos 27 anos), chegando a 14%, com 1.038 transações. O último recorde aconteceu em 2019, com 912 negócios fechados. Nas regiões do Brasil, o destaque fica para o Sudeste, que representa 65% das transações anunciadas. O setor que mais teve movimentação foi o de fintech, com cerca de 20 negócios fechados. O setor imobiliário, contudo, representou apenas 3% das transações.
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Sabrina Bezerra, head de conteúdo na StartSe, possui mais de 13 anos de experiência em comunicação, com passagem por veículos como Pequenas Empresas & Grandes Negócios e Época Negócios, ambos da Editora Globo.
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