Conheça os benefícios dos novos formatos e aprenda como implementar na sua empresa do jeito certo
(Foto: Geber86 via Getty Images)
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Por Daniel Navas
Com a chegada da pandemia, lá em 2020, milhares de companhias tiveram que adotar o home office de uma hora para outra. Se no início foram muitas incertezas e desconfianças em relação ao trabalho a distância, hoje podemos perceber que esses novos modelos têm tudo para continuar dando certo.
Além disso, a chamada Great Resignation também merece atenção especial. Isso porque, desde 2021, países da Europa, além dos Estados Unidos, da China e, inclusive, o Brasil, têm sentido um movimento de pedidos de demissão em massa.
Para entender melhor o tamanho do desafio, os millennials brasileiros — pessoas com idade entre 30 e 45 anos, que representam a maior parcela dos profissionais — querem mudanças no mercado de trabalho. De acordo com uma pesquisa da Deloitte, 36% dos profissionais dessa geração dizem que querem sair de seus empregos em 2023.
Isso, claro, tem causado um grande impacto entre as empresas. Agora, é necessário encontrar formas para manter essa mão de obra. E uma das possíveis soluções está nos novos modelos de trabalho.
O fato é que o formato de trabalho mudou e, com isso, os profissionais ganharam mais liberdade de poderem exercer suas funções em qualquer lugar e horário. Atualmente, existem três tipos principais de trabalho flexível: híbrido, home office e remoto.
O primeiro, que é o mais conhecido atualmente, funciona com o colaborador trabalhando alguns dias na sede da empresa e os outros dias fora, que pode ser em casa, um café, um coworking etc.
No home office, o funcionário trabalha exclusivamente em casa, principalmente aquelas pessoas que possuem uma boa estrutura para isso.
Já no trabalho remoto, o profissional tem a total liberdade de exercer sua função fora do escritório tradicional. É o famoso modelo a distância. E aí, vem aquela dúvida: “qual a diferença entre o remoto e o home office?”. Veja, no home office, a pessoa trabalha de casa. Já no trabalho remoto, há a flexibilidade de escolher qualquer ambiente.
Além desses três novos modelos de trabalho, existe um conceito que ganhou muita notoriedade nos últimos dois anos: o chamado anywhere office, ou “escritório em qualquer lugar”.
Para entender melhor sobre esse formato de trabalho, como o próprio nome indica, significa que as pessoas podem realizar as suas funções em qualquer ambiente, como no home office, no escritório ou no coworking, independentemente da cidade, estado ou até país que os colaboradores estejam presentes.
“Estrutura, comodidade, produtividade e qualidade de vida são os pilares do coworking. Dando essa liberdade de escolha para que o funcionário decida em qual espaço ele se sinta melhor e permitindo que o espaço vá até ele, você terá um colaborador mais feliz e com mais resultados”, afirma Roberta Vasconcellos, CEO do BeerOrCoffee.
Sabe aquelas pessoas que viajam enquanto trabalham? Pois então, esse é o chamado nomadismo digital. E quem se encontra nesse grupo pode exercer sua função em hotéis, restaurantes, cafés, coworkings ou até mesmo da praia. Aqui, vale tudo!
De acordo com Marina Toledo, líder de People da StartSe, “o anywhere office faz com que a empresa não precise demitir profissionais excelentes caso optem por mudanças distantes o suficiente que não consigam trabalhar no escritório. O método também se estende para casos de viagens distantes a longo prazo e até mesmo mochilões”, afirma.
Os nômades digitais precisam basicamente de um espaço que seja confortável para trabalhar e que tenha uma boa conexão de internet.
Uma coisa é fato: a flexibilidade na forma como os funcionários exercem suas funções tem uma série de vantagens tanto para as empresas quanto para os profissionais.
Para as companhias, por exemplo, elas podem ter uma economia nos custos, já que não vão precisar arcar com a manutenção de escritórios ou do aluguel do espaço. E aí, com esse dinheiro extra, elas podem investir em novos projetos e áreas de negócio, inclusive no desenvolvimento dos seus colaboradores.
Essa afirmação já aparece em pesquisas como a realizada pela Global Workplace Analytics. De acordo com esse estudo, estima-se que os empregadores possam economizar mais de 11.000 dólares por ano por funcionário.
Já para os colaboradores, os benefícios começam pelo deslocamento de casa até o trabalho. O funcionário passa a não precisar mais enfrentar o transporte público ou o trânsito caótico. A consequência é a redução do estresse e do cansaço de uma rotina desgastante.
A comprovação vem em dados: uma pesquisa feita pela Owl Labs apontou que os colaboradores que trabalham remotamente economizam uma média de 40 minutos diários de deslocamento.
Outro ponto bastante promissor desses novos modelos de trabalho é que eles contribuem com o aumento da produtividade. Os principais fatores para isso estão, exatamente, no fato desses formatos eliminarem os deslocamentos entre casa e escritório, além de reduzirem as reuniões presenciais e longas. Sem esquecer da flexibilidade de poder trabalhar em qualquer lugar que quiser.
Por isso, quando esses profissionais têm a opção de escolher onde e como eles querem trabalhar e a empresa oferece esse benefício, é uma experiência diferente para eles e que pode surtir resultados muito positivos.
Diante desse cenário, uma coisa não muda: o fato de que esse "novo normal" veio para ficar. Agora, sua empresa precisa se adaptar e tomar as melhores decisões para se beneficiar desse movimento.
Por isso, buscamos a maior referência no tema, o BeerOrCoffee, e fizemos uma parceria para criar um ebook que traz mais detalhes sobre cada um dos novos formatos de trabalho, além de mostrar quais são as boas práticas para você implementar os modelos de trabalho em seus negócios.
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