Resiliência: a principal ferramenta no enfrentamento de crises

No dicionário, há dois significados para a palavra “resiliência”:

1. propriedade que alguns corpos apresentam de retornar à forma original após terem sido submetidos a uma deformação elástica.
2. capacidade de se recobrar facilmente ou se adaptar à má sorte ou às mudanças.

Na pandemia da covid-19, essa foi a principal característica que empresas e funcionários tiveram que adquirir no momento de crise. Planos que haviam sido traçados com antecedência foram transformados às pressas, abrindo caminho para o imprevisível. A consequência foi, para muitos, se tornar mais resiliente.

Mas, afinal, como a resiliência é aplicada na prática? Essa é uma das perguntas que Antônio Salvador e Daniel Castello respondem para a StartSe. Antônio Salvador é diretor de carreiras na Mercer, enquanto Daniel Castello é mentor Endeavor e consultor em estratégia.

Para Salvador, empresas resilientes “possuem uma cultura forte, baseada em dados, com decisões rápidas e assertivas, em que a comunicação é honesta e franca com todos os envolvidos”. 

Castello adiciona, ainda, que sejam pessoas ou empresas, “se não há capacidade de mudar a forma de operar, o contexto em que trabalha e as habilidades que possui ao longo da vida, ficará obsoleto”.

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