Para facilitar a adaptação com o trabalho remoto, empresas inovam e oferecem desde auxílio para pagamento de despesas domésticas a até happy hour online.
Homem sentado no sofá de casa com notebook (foto: Malte Helmhold/Unsplash)
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Por Emily Nery
De um dia para outro, a moradia precisou dividir espaço com o trabalho. Sem anúncio prévio ou período de transição, funcionários e empresas precisaram se adaptar ao home office. Em escala mundial, a pandemia impôs que os profissionais mudassem completamente suas rotinas e descobrissem o lado bom e ruim do trabalho remoto. Por sua vez, os empregadores viram a necessidade de repensar o bem-estar de seus colaboradores e, consequentemente, os benefícios oferecidos a eles.
Longas reuniões remotas, jornadas estendidas de trabalho, divisão do espaço com outras pessoas, mobília inadequada para um escritório adaptado, ansiedade e falta de convivência social foram algumas das consequências imediatas da adoção do home office. Um mapeamento realizado pela startup Benditas Mães nas redes sociais entre os dias 1 e 12 de março procurou analisar o sentimento do trabalhador brasileiro em relação ao serviço em casa. A resposta foi certeira: 58% expressaram sentimentos negativos.
Consequentemente, o bem-estar dos funcionários se tornou prioridade dos gestores. Contudo, o distanciamento social e a falta de convívio eram empecilhos para os setores de Gestão de Pessoas, por exemplo, tomar decisões precisas. Foi neste momento que a Dock, startup de soluções financeiras, optou por fortalecer suas redes de comunicação.
Camila Shimada, Head of People Experience na Dock, conta que todas as decisões eram tomadas a partir de pesquisas internas. A mais importante delas – tornar a empresa 100% remota – partiu dos próprios funcionários. “Entre setembro e outubro, fizemos uma pesquisa bem criteriosa para entender o que nossos colaboradores queriam. Cerca de 98% do time não tinha pretensão de voltar ao escritório cinco vezes por semana. Eles queriam ir de vez em quando, só para encontrar os colegas de trabalho”, explica.
Em novembro, durante uma reunião com todo o grupo, a Dock oficializou o home office. Hoje, com cerca de 350 empregados, a startup possui funcionários em todo o Brasil e até fora do país, alocados no Canadá, Alemanha, Espanha e Holanda.
Nesta mesma pesquisa, a companhia questionou seus funcionários sobre a satisfação com os benefícios e se mostrou aberta à possíveis sugestões. A escolha mais plausível para o momento de home office, portanto, foi oferecer o cartão de benefícios flexíveis da Caju, uma startup do setor de benefícios. Dessa forma, o colaborador consegue administrar a remuneração de acordo com seu estilo de vida.
Ou seja, caso prefira gastar mais com entretenimento, como serviços de streaming, ele pode mover uma parcela maior do saldo para essa modalidade de cultura. Mas, se optar por utilizar a maior parte do benefício em alimentação, ele pode transferir para essa categoria.
Camila comenta que a Dock crê que o funcionário precisa enxergar aquele serviço como um benefício que faça sentido para ele. Caso contrário é um produto que também não fará sentido para a empresa.
Para ajudar na adaptação repentina ao trabalho remoto, a Dock resolveu instituir o auxílio home office. Também gerenciada pela Caju, essa ajuda de custo permite que o empregado utilize o saldo da forma que achar melhor -- seja para comprar uma mobília adequada para o escritório ou pagar contas de internet e luz.
Para alguns, trabalhar em casa acaba gerando um tempo a mais de descanso que não tinham antes da pandemia. Aos que buscam usar esse tempo livre para aproximar uma área do conhecimento ou para prática de atividades físicas, a Dock incluiu, auxílios educação e academia. O primeiro possui parceria com a Luran, plataforma e-learning com mais de 100 cursos de diversas áreas que dão direito até à certificação. Para manter o corpo ativo, a marca oferece tanto o GymPass, quanto o TotalPass, plataformas corporativas de atividades físicas que abrangem praticamente toda a rede de academias de ginástica.
Camila comenta que a empresa entende que não são todos que se adaptam ao home-office. Pensando nessa parcela, a Dock fornece o Zenklub, uma rede de assistência psicológica e terapêutica em que os colaboradores dispõem de duas sessões gratuitas por mês. Agora, se sentirem a necessidade de saírem de casa para trabalhar, a empresa tem convênio com uma rede de coworking flexível. Desse modo, qualquer pessoa do time pode alugar um espaço que seja perto da sua casa e, assim, trabalhar em outro ambiente sempre que for necessário.
Para preencher a lacuna da falta de socialização que vem como efeito do home office, a empresa – antes sediada em Barueri, SP – adequou alguns dos hábitos que utilizava em equipe. O tão querido happy hour na sexta-feira passou a ser realizado de forma virtual e, no dia do evento, todo o grupo recebe kits de comes e bebes.
Não para por aí. A Head de People Experience afirma que faz parte da cultura da marca promover atividades voltadas para a integração. A competição bimestral Galaxy Challenge é um exemplo disso. Agora em formato digital, a gincana reúne times de cinco pessoas, que precisam realizar tarefas e praticar atividades físicas para somarem pontos. O grupo que ganhar, recebe um prêmio. Como não poderia faltar em uma empresa de tecnologia, a Dock oferece até um campeonato de e-games.
“Claro, eles ganham saúde, melhoram hábitos de vida. Mas nós fazemos com que pessoas que não se conheciam tenham que interagir durante o dia a dia e incentivar um ao outro”, conta Camila.
Alguns dos pilares para a boa aceitação das mudanças corporativas foram a transparência e a comunicação. “Nós abrimos o resultado da pesquisa para o time. Então foi uma construção de todos. O feedback foi super positivo”, reforça. Por fim, Camila acredita que a união do pacote de benefícios e a cultura organizacional da empresa voltada para o empregador é uma forma de mostrar que apoia e engaja com suas ideias e ideais. Além disso, percebe uma equipe mais empenhada, motivada e que traz melhores resultados no final do expediente.
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